São Paulo, domingo, 26 de junho de 2011 |
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JUCA KFOURI Copa do submundo
A FESTA SANTISTA quase vira tragédia porque um moleque irresponsável, filho de um delegado de polícia que vive nos bastidores do futebol paulista, provocou um jogador do Peñarol e desencadeou a vergonhosa pancadaria. Felizmente as imagens da Globo flagraram o meliante, a TV cumpriu com seu papel jornalístico e desmentiu as tentativas de atenuar a gravidade do delito que o pai quis minimizar. O mesmo delegado que participou da palhaçada que foi a prisão do argentino Desábato por racismo, aí com o incentivo de quem narrava o jogo pela TV. Mais uma vez o Pacaembu mostrou que não pode ser palco de jogos dessa importância, interditado que já esteve por causa de um jogo do Corinthians, o responsável pela falácia de que o estádio cumpre o regulamento da Libertadores, aí com a cumplicidade da prefeitura paulistana. Os torcedores foram novamente maltratados (sim, é verdade, seriam também no Morumbi, no Maracanã, no Mineirão, tudo o mesmo M...), porque o país da Copa do Mundo dá ao seu consumidor um tratamento imundo. Copa do Mundo que é comandada pela Fifa, que acaba de fazer a pizza das denúncias de corrupção que afastaram um de seus vice-presidentes, histórico correligionário do atual e do anterior presidente da entidade. Como o chefão da Conmebol e sua penugem acaju. É o mundo desses homens que pode banir do futebol um jovem de extrato humilde que virou dependente químico e foi pego no antidoping da CBF -a que emenda o feriadão e deixa os clubes na mão. Só mesmo falando do que acontece dentro de campo para manter acesa a paixão. QUAL DOS DOIS? Ganso e Neymar são as duas pedras mais preciosas surgidas na Vila desde que acabou a Era Pelé. Qual dos dois é melhor? E como é que se grasna? Gráááá!!!!! AINDA O SIGILO Quantas e quais pessoas do governo terão a informação privilegiada do valor que o contratante estará disposto a pagar por um serviço na Copa do Mundo e na Olimpíada? O papa? Não, ele não é do governo. A presidente? E quanto custará tal informação no mercado marginal entre delúbios e paulos brancos, pretos, amarelos e vermelhos? O que é público ao público pertence. blogdojuca@uol.com.br Texto Anterior: Pacaembu vive depressão pós-Libertadores Próximo Texto: Palmeiras celebra boa fase de Marcos Índice | Comunicar Erros |
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