São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 2000


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FUTEBOL
Time paulista sobrevive ao segundo desmanche, derrota Sport por 2 a 1, em Maceió, e ganha a Copa dos Campeões
Palmeiras vence e retorna à Libertadores

DA REPORTAGEM LOCAL

Graças a um time ainda mais barato que o do primeiro semestre, vice-campeão da Libertadores, o Palmeiras está de volta ao principal torneio interclubes do continente. A vaga foi garantida ontem, com a vitória por 2 a1 sobre o Sport, em Maceió, na final da Copa dos Campeões. Como vencedor do torneio disputado no Nordeste, o clube paulista está garantido na próxima edição da Libertadores. Será a terceira participação seguida da equipe, campeã no ano passado. A volta à Libertadores consagra a política de trocar jogadores consagrados por atletas revelados nas categorias amadoras, além de contratar jogadores baratos, pouco conhecidos pelos torcedores. As mudanças aconteceram por exigência da Parmalat, que deixará o clube no final do ano. Após passar por um desmanche no começo de 2000, o Palmeiras enfrentou outra saída de jogadores pouco antes do início da Copa dos Campeões. César Sampaio e Roque Júnior já foram negociados. Alex, Júnior e Euller também estão de saída. Reforçado por jogadores de clubes do interior, como Alberto, que veio do Rio Branco-SP e fez o segundo gol na partida de ontem, a equipe chegou desacreditada ao torneio no Nordeste. O título conquistado em Maceió também marca a consagração de Flávio Teixeira, o Murtosa, que assumiu interinamente o comando do time para substituir Luiz Felipe Scolari, agora no Cruzeiro. A partida de ontem foi a última de Murtosa no clube. Ele voltará a ser auxiliar de Scolari, enquanto Marco Aurélio assumirá o Palmeiras (leia texto nesta página). As duas equipes começaram a partida de ontem mais preocupadas em se defender, por isso o primeiro tempo foi monótono. Os dois times começaram o jogo tentando atacar com rapidez, mas os seus jogadores eram constantemente parados com faltas. Os erros nas trocas de passes também impediram que mais chances de gol fossem criadas na etapa inicial. Nervosos, os atacantes acabaram entregando a bola de graça para os defensores. Quando conseguiram concluir as jogadas, Palmeiras e Sport insistiram nos cruzamentos, sem obter um bom aproveitamento. Mesmo sem corrigir as suas falhas, o Palmeiras abriu o placar, aos 33min do primeiro tempo. De cabeça, Asprilla marcou após cobrança de escanteio feita pelo lateral-direito Neném. Logo após o gol, o Palmeiras recuou e deu espaço para o Sport atacar, mas a equipe pernambucana não soube aproveitar. Os palmeirenses passaram a explorar os contra-ataques, mas faltou eficiência nas finalizações. O meia Adriano, articulador das principais jogadas do Sport durante o torneio, não conseguiu fugir da marcação adversária durante o primeiro tempo. Sem as suas jogadas, faltou criatividade à equipe do técnico Émerson Leão. Na tentativa de melhorar o desempenho ofensivo do seu time, sem se descuidar da marcação, Leão resolveu trocar um atacante por outro na volta do intervalo. Sandro Gaúcho saiu para a entrada de Leonardo, que perdera a vaga no time com a escalação de Almir desde o começo do jogo. O Sport começou a etapa final assustando o adversário graças a um chute de Nildo na trave. Mas a pressão pernambucana durou pouco. Aos 10min, num contra-ataque, Alberto fez o segundo gol palmeirense. O Sport só reagiu no final. Aos 42min, Nildo diminuiu a diferença. Depois disso, a equipe teve mais chances para marcar, mas apesar disso não conseguiu chegar ao empate.

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