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VÔLEI
Seleção feminina enfrenta Coréia do Sul por vaga na fase final do Grand Prix
Era Motta bate pela 1ª vez a China
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção feminina surpreendeu ontem ao derrotar a China no
Grand Prix de vôlei, em Matera,
na Itália. As brasileiras venceram
o jogo por 3 sets a 1, com parciais
de 25/22, 17/25, 26/24 e 25/18.
Foi a primeira vitória sobre a seleção chinesa desde que o técnico
Marco Aurélio Motta assumiu o
comando da equipe, há dois anos.
Até ontem, o Brasil havia perdido os oito jogos que havia disputado, em quatro torneios distintos: Copa dos Campeões, Grand
Prix, Volley Masters e Mundial.
"Enfim, vencemos. Nós nos esforçamos desde o começo do jogo, pois estávamos com medo da
China", disse a meio-de-rede Karin Rodrigues, capitã do time.
Com a vitória de ontem, o Brasil
acabou com a invencibilidade
chinesa no Grand Prix. Antes de
entrar em quadra, a China não
havia perdido nenhum set.
"Elas estavam entaladas na nossa garganta. Agora, já as digerimos e só temos que comemorar",
declarou a atacante Paula Pequeno, destaque da seleção com 16
pontos, sendo que 15 foram de
ataque e um de saque.
Com o resultado, as brasileiras
agora só dependem de si para
avançar à fase final da competição, que começa na segunda-feira. A seleção feminina nunca ficou de fora dessa fase do GP, a terceira competição em importância
no calendário feminino do vôlei,
atrás do Mundial e da Olimpíada.
Para isso, basta a equipe brasileira superar hoje a Coréia do Sul,
a partir das 13h, em Matera.
Mesmo se perder, o Brasil ainda
tem chance. A vaga, porém, teria
que ser definida no saldo de sets.
Isso porque o Grupo B do torneio ficou embolado depois que
as russas perderam para a Coréia
do Sul, na primeira rodada do
Grand Prix. Após a rodada de ontem, China, Brasil, Rússia e Coréia
do Sul ficaram empatados com
sete pontos cada um -o time chinês leva vantagem no set average.
"Foi muito importante ter vencido a China hoje [ontem] para
manter nossas chances de classificação", declarou Motta. "Agora, é
pensar somente na Coréia, que será um adversário tão difícil quanto a China", afirmou o treinador.
No primeiro set, o jogo foi apertado. As duas equipes começaram
bem, mas ninguém conseguia
abrir uma boa vantagem no placar. No final, o Brasil fechou em
25/22, após 22 minutos.
No segundo set, a seleção chinesa melhorou no ataque e chegou a
abrir seis pontos de vantagem sobre o Brasil (16 a 10), que não conseguiu mais ameaçar.
No set seguinte, a China voltou
bem e deu mostras de que venceria novamente. O set mais disputado foi também o mais longo da
partida: 27 minutos.
No quarto e último set, o Brasil
entrou determinado a não deixar
a vitória escapar e fechou sem dificuldades em 25/18.
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