DA REPORTAGEM LOCAL

O Mundial da Holanda será o primeiro grande teste de um "novo judô".
A federação internacional promoveu uma série de mudanças nas regras com a meta de deixar os combates e as competições mais atraentes, principalmente para a TV.
Interrupções, punições e a variação de pontuação nas lutas diminuíram. A repescagem acontecerá somente a partir da etapa de quartas de final.
Segundo dados da FIJ, as alterações já provocaram aumento no número de ippons, pontuação máxima do judô, que provoca o término do combate.
No Mundial absoluto do ano passado, 26 das 49 lutas acabaram em ippon.
A média geral de duelos encerrados dessa forma subiu de 32% para 60%.
No congresso da FIJ, na Holanda, foram anunciadas novas mudanças de regas. Não poderá mais ser feito ataque com as mãos às pernas do adversário. O atleta que tentar a artimanha duas vezes na luta será eliminado -na primeira, receberá advertência.
A regra vai prejudicar o brasileiro João Derly, bicampeão mundial e especialista nessa técnica.
A entidade também quer usar só um árbitro no tatame. Hoje, são três. Ele será auxiliado por duas câmeras e quatro membros da comissão de arbitragem nas decisões mais difíceis.
As alterações terão o primeiro teste no Mundial júnior, em outubro.


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