São Paulo, quarta-feira, 26 de setembro de 2001

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História registra glória e fracasso nos retornos

DA REPORTAGEM LOCAL

Várias legendas do esporte voltaram a competir após anúncio de aposentadoria. Alguns retornos serviram para abrilhantar mais a fama de craques. Em outros casos, porém, a volta fez com que atletas perdessem parte da aura de gênios.
O caso mais famoso é o de Pelé. Tricampeão do mundo pelo Brasil (1958, 62 e 70), o jogador encerrou a carreira no Santos em 1974. Oito meses depois, no entanto, aceitou o convite do Cosmos (EUA), time em que encerraria a carreira em 1977.
No boxe, dois pesados obtiveram glórias após seus retornos. Muhammad Ali foi preso e teve o título cassado ao se recusar a lutar na Guerra do Vietnã, em 1967. Retornou e, em 1974, recuperou o cinturão ao derrotar George Foreman. O próprio Foreman parou em 1977. Voltou dez anos depois e ganhando os títulos da AMB e da FIB, em 1994.
Bjorn Borg foi um caso de retorno fracassado. Cinco vezes campeão em Wimbledon, abandonou as quadras aos 27 anos. Tentou voltar duas vezes, sem sucesso.
Sem equipe, Alain Prost, então tricampeão da F-1 pela McLaren, não correu em 92. No ano seguinte voltou para ganhar seu quarto título, desta vez pela Williams. Aposentou-se naquele ano.


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