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Engenheiros e Promotoria deram alerta
DA AGÊNCIA FOLHA
Recentemente, duas entidades alertaram para os
riscos na Fonte Nova.
Mesmo assim o estádio só
teve reformas cosméticas,
para tentar esconder rachaduras e infiltrações nas
arquibancadas.
Em 2006, o Ministério
Público Estadual da Bahia
pedira à Justiça a interdição do estádio, devido às
suas condições precárias.
A ação civil pública, proposta pela promotora Joseane Suzart Lopes da Silva, foi elaborada com base
em relatórios do Corpo de
Bombeiros e da Vigilância
Sanitária. Até agora, segundo ela, a ação não foi
apreciada na Justiça.
"Era um problema já
anunciado", disse a promotora. "Observamos que
as instalações físicas não
eram adequadas e que precisava de reformas e atualizações para resguardar a
segurança do torcedor."
O pleito agora foi atendido. O governador Jaques
Wagner (PT) determinou
a interdição imediata e pediu perícia, para apurar se
houve superlotação.
No início deste mês, um
relatório apresentado pelo
Sindicato de Arquitetura e
Engenharia apontou o estádio como o pior dos 29
vistoriados pela entidade
no país, visando um simpósio marcado para esta
semana, a respeito da Copa de 2014.
O órgão identificou: "estado lastimável, nenhum
conforto e segurança, arquibancadas em ruínas e
estruturas com vigas e pilares comprometidos".
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