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Com Muricy, Palmeiras perde força em casa
Treinador vê equipe cair no Parque Antarctica em relação aos antecessores
Desde a passagem de Caio Júnior pelo clube, em 2007, equipe não oscilava tanto no palco que receberá duelo crucial contra o Atlético-MG
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o "fator casa" for a esperança do Palmeiras ante o Atlético-MG, no domingo, é bom o
clube rever esse conceito.
Com Muricy Ramalho, o time experimenta aproveitamento irregular em seus domínios se comparado com os outros técnicos que o dirigiram no
Brasileiro, Vanderlei Luxemburgo e o interino Jorginho.
Em dez jogos em casa com o
atual técnico tricampeão nacional, o Palmeiras venceu cinco, empatou quatro e perdeu
um (63,3% de aproveitamento). Na curta passagem de Jorginho (sete confrontos) pelo
cargo, o time atuou três vezes
diante de sua torcida, com duas
vitórias e um empate (77,8%).
Luxemburgo obteve desempenho igual ao de Jorginho, porém com muito mais apresentações no Parque Antarctica. Só
neste ano ele comandou o Palmeiras em casa em 18 oportunidades. Conseguiu vencer 13,
empatou três e perdeu duas.
Somados os jogos com ele no
banco na temporada passada,
foram 46 duelos -33 triunfos,
sete empates e seis derrotas
(76,8% de aproveitamento).
Desde Caio Júnior, técnico
do time em 2007, o Palmeiras
não oscilava tanto em casa. Naquele ano, dos 28 duelos em seu
estádio, o clube ganhou metade, empatou sete e foi batido
em sete ocasiões (58,3%).
Na atual fase, muito da queda
palmeirense no torneio tem a
ver com os tropeços em casa.
Dos últimos quatro rivais que
o visitaram, o time só venceu
um, o Goiás (4 a 0), em 29 de
outubro. Empatou com Avaí e
Sport (ambos por 2 a 2) e perdeu para o Flamengo por 2 a 0.
A partida contra o Atlético-
-MG, crucial para o clube, representará a despedida do Palmeiras de sua torcida em 2009.
Para tentar encher a casa, a
diretoria reduziu pela metade o
preço do ingresso no setor mais
barato do estádio, a arquibancada -de R$ 40 para R$ 20.
O último duelo no Parque
Antarctica, ante o Sport, atraiu
pouco mais de 17 mil pagantes,
abaixo da média do clube.
O apoio do torcedor norteou
a relação com o time na maior
parte do ano, até quando o Palmeiras ficou aquém do esperado. Mas a briga entre Obina e
Maurício Santos no estádio
Olímpico desencadeou a tensão que resultou em protestos
ainda na capital gaúcha e na
chegada do time a São Paulo.
Mesmo ciente de que a paciência da massa alviverde se
esgotou, o meia Diego Souza
acredita que uma despedida
com casa cheia será fundamental para que o time siga no páreo. "Se o Atlético chega e tem
só meia dúzia, acaba dando moral para o adversário", afirmou.
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