São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Corintianos reclamam da arbitragem

EDUARDO ARRUDA
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

Os gritos de "segunda divisão" ecoaram pelas arquibancadas da Vila Belmiro ao apito final do árbitro Sálvio Spínola Fagundes Filho. Cabisbaixos, os corintianos atribuíram as gozações após a terceira derrota do time alvinegro no Estadual ao juiz.
O lance que originou o gol da vitória santista, de Kléber Pereira, foi muito contestado pelo time do Parque São Jorge. O atacante santista, antes de balançar as redes, fez falta em Carlão, não marcada. O gol anulado de Fabinho também gerou protestos.
O técnico Mano Menezes disse esperar não ter que "conviver" com o juiz.
"O jogo poderia ter sido vencido pelo Santos, embora eu ache que jogamos melhor do que o Santos. Poderíamos estar analisando o jogo por este ângulo, mas as falhas da arbitragem foram muito grosseiras", reclamou o técnico, que criticou também os erros da equipe.
Ele lembrou que, após o jogo com o São Paulo, em que o juiz foi criticado pelo rival, Sálvio apitou dois jogos dos corintianos, que não venceram as partidas.
O vice de futebol, Mário Gobbi, foi além. Disse que o Corinthians entrará com representação contra o juiz na Federação Paulista. "Ele foi o único responsável pela nossa derrota", disse. "Eu acho que ele [Sálvio] tem um temor da diretoria do Santos."
"O Kléber Pereira sempre faz esse tipo de falta. Infelizmente, ele não marcou", falou o capitão Wil-liam. "Mas nós tivemos muitas chances e não conseguimos empatar. Jogar na Vila é muito difícil."
"Todo mundo viu a falta, só ele que não", esbravejou Chicão, que levou o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Marília, domingo, no Morumbi.


Texto Anterior: Chegada: Leão já vê chance de título
Próximo Texto: Feio e ofensivo, São Paulo joga para atingir G4
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.