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São Paulo traz de volta um de seus rebeldes
Após dois meses fora, Diogo, 19, retira ação judicial e acerta novo contrato
Na segunda-feira, lateral volta aos treinos no clube, que ainda batalha na Justiça para manter seu vínculo com Oscar e Lucas Piazon
DA REPORTAGEM LOCAL
O São Paulo trouxe de volta
ontem o primeiro de seus três
jogadores que acionaram a Justiça para tentar romper seus
contratos com o clube.
Depois de sofrer seguidas
derrotas judiciais, o lateral-esquerdo Diogo, 19, retirou a ação
que movia contra a equipe do
Morumbi. Assinou novo contrato, agora válido até 2015, e
marcou sua volta ao clube para
a próxima segunda-feira.
Diogo abandonou os treinos
e o quarto em que morava no
CT da Barra Funda no dia 11 de
janeiro. Três dias antes, entrou
com uma ação trabalhista em
que alegava irregularidades em
seu contrato com o São Paulo.
Desde então, não apareceu
mais no clube. Na Justiça, foi
derrotado seis vezes antes de
procurar a diretoria, nesta semana, para tentar um acordo.
O lateral disse, em entrevista
ao site oficial do São Paulo, que
tentou deixar o clube porque se
sentia desvalorizado. Afirmou
ainda que recebeu propostas
para atuar na Itália e na Grécia,
mas que não foi liberado.
Apesar da vitória do clube no
caso Diogo, dois outros atletas
oriundos das categorias de base
ainda tentam encerrar na Justiça seus vínculos com a equipe
do Morumbi: o meia Oscar, 18,
e o atacante Lucas Piazon, 16.
Oscar, em litígio desde dezembro do ano passado, acusa a
diretoria são-paulina de tê-lo
obrigado a se emancipar quando ele completou 16 anos.
A audiência entre o meia e o
São Paulo está marcada para o
dia 15 de abril. Oscar não aparece nos treinos desde o dia 8 de
fevereiro e declarou, há duas
semanas, que não pretende voltar a defender o São Paulo.
Já Lucas Piazon, que tem
acerto para defender o Corinthians, declarou que assinou
um "contrato de gaveta" quando tinha 14 anos. O vínculo passaria a vigorar assim que ele
completasse 16 anos, o que
aconteceu em janeiro. Segundo
a Lei Pelé, só a partir desta idade é permitido a um jogador assinar seu primeiro contrato.
O São Paulo alega que firmou
apenas um contrato de "eficácia futura", com o objetivo de
preservar uma das maiores
joias de sua categoria de base
-Lucas Piazon fez parte da seleção brasileira sub-15.
Os dois atletas são agenciados pelo empresário Giuliano
Bertolucci, considerado persona non grata pelo presidente do
clube, Juvenal Juvêncio.
Nos dois casos, a diretoria
são-paulina trata os jogadores
como "vítimas" do agente.
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