São Paulo, sábado, 27 de maio de 2006

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Duo no pódio segura guru no ginásio

DA REPORTAGEM LOCAL

Na avaliação da confederação de ginástica e do técnico Oleg Ostapenko, nunca foi tão significativo para o país vencer numa etapa da Copa como ocorreu em Moscou.
Primeiro, porque foi uma vitória inédita para o Brasil, que segue a escola russa de ginástica artística, na terra de Vladimir Putin. Segundo, porque foi a chance de Ostapenko mostrar seu trabalho no país em que ajudou a treinar a seleção soviética e em que lapidou talentos.
"Foi superbom. Essa conquista foi a mais importante dos últimos tempos em etapas da Copa. Vencemos no país em que nos espelhamos por muitos anos", afirma Eliane Martins, supervisora de seleções da CBG.
Para dar dimensão da conquista, a dirigente cita a própria postura do técnico da seleção brasileira feminina. "O Oleg sempre deixa o ginásio assim que acaba a prova. Qualquer que seja o resultado, ele sai. Mas ontem a gente se surpreendeu. Ele ficou até o final, cumprimentou os atletas. Tinha um sentimento a mais por parte dele."
E o técnico ucraniano, que hoje tem seus salários pagos por meio do Programa Solidariedade Olímpica, tinha motivo festejar, já que foi quem desenvolveu o duplo twist carpado com Daiane dos Santos e responde pela evolução de Laís Souza. (CCP)


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