|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Duo no pódio
segura guru
no ginásio
DA REPORTAGEM LOCAL
Na avaliação da confederação de ginástica e do técnico
Oleg Ostapenko, nunca foi
tão significativo para o país
vencer numa etapa da Copa
como ocorreu em Moscou.
Primeiro, porque foi uma
vitória inédita para o Brasil,
que segue a escola russa de
ginástica artística, na terra
de Vladimir Putin. Segundo,
porque foi a chance de Ostapenko mostrar seu trabalho
no país em que ajudou a treinar a seleção soviética e em
que lapidou talentos.
"Foi superbom. Essa conquista foi a mais importante
dos últimos tempos em etapas da Copa. Vencemos no
país em que nos espelhamos
por muitos anos", afirma
Eliane Martins, supervisora
de seleções da CBG.
Para dar dimensão da conquista, a dirigente cita a própria postura do técnico da seleção brasileira feminina. "O
Oleg sempre deixa o ginásio
assim que acaba a prova.
Qualquer que seja o resultado, ele sai. Mas ontem a gente se surpreendeu. Ele ficou
até o final, cumprimentou os
atletas. Tinha um sentimento a mais por parte dele."
E o técnico ucraniano, que
hoje tem seus salários pagos
por meio do Programa Solidariedade Olímpica, tinha
motivo festejar, já que foi
quem desenvolveu o duplo
twist carpado com Daiane
dos Santos e responde pela
evolução de Laís Souza.
(CCP)
Texto Anterior: Com dobradinha, Daiane e Laís dominam a Copa Próximo Texto: Brasil na Copa Índice
|