São Paulo, quinta-feira, 27 de maio de 2010

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MEMÓRIA

Seleção amplia ritual histórico com presidentes

DE SÃO PAULO

De Getúlio Vargas a Lula. Passando por Juscelino Kubitschek, João Goulart, Castelo Branco, até Emílio Médici e Fernando Collor.
É uma tradição da seleção o beija-mão do presidente. Getúlio Vargas iniciou esse ritual em 1934 e o repetiu em mais três oportunidades (1938 e 1954).
Antes da viagem para a Itália, em 1934, Vargas declarou: "O italiano, que se sentia deprimido antes do advento do fascismo, sente-se agora orgulhoso de sua própria raça. É esse o exemplo que deve guiar os esportistas brasileiros".
João Goulart fez os atletas irem à recém-inaugurada Brasília, em 1962, para dar seu boa sorte.
Quatro anos mais tarde, o primeiro presidente da ditadura, Castelo Branco, irritou os jogadores ao atrasar-se em 30 minutos para encontra-los, no Rio.
Marcado, entre outras coisas, como o presidente que mais interferiu na seleção, Médici também foi ao Rio cumprimentar os atletas que conquistariam o tri no Mundial de 1970.
Em 1990, Fernando Collor protagonizou fato curioso. Antes da viagem para a Itália, foi ao encontro da equipe de Sebastião Lazaroni com a pretensão de participar de um coletivo.
Por causa do tempo ruim, bateu bola em uma quadra de futsal. Arriscou uma cobrança de pênalti para o goleiro Taffarel.


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