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MEMÓRIA
Seleção amplia ritual histórico com presidentes
DE SÃO PAULO
De Getúlio Vargas a Lula. Passando por Juscelino
Kubitschek, João Goulart,
Castelo Branco, até Emílio
Médici e Fernando Collor.
É uma tradição da seleção o beija-mão do presidente. Getúlio Vargas iniciou esse ritual em 1934 e o
repetiu em mais três oportunidades (1938 e 1954).
Antes da viagem para a
Itália, em 1934, Vargas declarou: "O italiano, que se
sentia deprimido antes do
advento do fascismo, sente-se agora orgulhoso de
sua própria raça. É esse o
exemplo que deve guiar os
esportistas brasileiros".
João Goulart fez os atletas irem à recém-inaugurada Brasília, em 1962, para dar seu boa sorte.
Quatro anos mais tarde,
o primeiro presidente da
ditadura, Castelo Branco,
irritou os jogadores ao
atrasar-se em 30 minutos
para encontra-los, no Rio.
Marcado, entre outras
coisas, como o presidente
que mais interferiu na seleção, Médici também foi
ao Rio cumprimentar os
atletas que conquistariam
o tri no Mundial de 1970.
Em 1990, Fernando Collor protagonizou fato curioso. Antes da viagem para a Itália, foi ao encontro
da equipe de Sebastião Lazaroni com a pretensão de
participar de um coletivo.
Por causa do tempo
ruim, bateu bola em uma
quadra de futsal. Arriscou
uma cobrança de pênalti
para o goleiro Taffarel.
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