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Tribunal da Iaaf
define hoje caso
de Elisângela
DA REPORTAGEM LOCAL
O Tribunal de Arbitragem da Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) deve definir hoje o futuro da atleta brasileira Elisângela Adriano, que conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco no Pan-Americano, no ano passado.
Ela também é acusada de usar nandrolona. O exame antidoping da atleta flagrou a substância proibida durante a Universíade, realizada em Palma de Mallorca (Espanha), em julho do ano passado.
Elisângela foi absolvida pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) em fevereiro deste ano, mas sua participação na Olimpíada ainda depende do aval da Iaaf.
O conselho da entidade está reunido em Mônaco e deve analisar na sessão de hoje o recurso da brasileira, que teve seu afastamento ratificado em abril pela própria federação.
A principal consequência que o exame positivo da brasileira pode gerar é a perda do quarto lugar do país no Pan-Americano do ano passado, encerrado em agosto.
Se a Iaaf condenar a atleta, estariam anulados os resultados conseguidos por ela após a data do teste em competições de responsabilidade da entidade.
Uma das alegações da defesa da lançadora foi a de que a nandrolona teria aparecido no exame antidoping por causa de um remédio para um problema no ovário.
O tribunal da Iaaf já inocentou a velocista jamaicana Merlene Ottey no último dia 3. Ottey foi inscrita para disputar os 100 m e os 200 m na Olimpíada.
Em Sydney, o controle antidoping será feito a partir de 1º de setembro pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).
O trabalho terá na coordenação o médico brasileiro Eduardo de Rose.
"Espero ter poucos casos positivos de doping. Acredito que alcançaremos este objetivo em Sydney", disse.
Com agências internacionais
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