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Problema na mola começou pela manhã
DA ENVIADA A BUDAPESTE
"Um fim de semana pra esquecer, na pista e fora dela." Esse era o sentimento de Rubens
Barrichello após a corrida.
Além do acidente com seu
amigo Felipe Massa, o piloto da
Brawn terminou o GP da Hungria apenas em décimo lugar.
Para completar, seu companheiro de equipe, Jenson Button, líder do campeonato, não
mostrou bom rendimento.
Mas o principal motivo de
preocupação do veterano, em
sua 17ª temporada na F-1, ainda
era com o estado de saúde de
Massa, que foi acertado na cabeça por uma mola que se partiu da suspensão de seu carro. A
peça tem cerca de 10 cm x 5 cm
e pesa aproximadamente 1 kg.
"A equipe ainda está investigando para tentar descobrir o
que aconteceu, mas me disseram que o problema começou
ainda no treino de sábado de
manhã", explicou Barrichello.
"A mola foi soltando, soltando, e eu sentia mesmo que meu
carro estava balançando, solto
demais, até nas retas. Mas em
todas as nossas análises não dava para ver exatamente o que
era. Até que ela se soltou de
uma vez na classificação e quebrou um pedaço da suspensão",
disse o piloto de 37 anos.
Segundo Barrichello, foi
muito difícil manter a concentração durante toda a prova, especialmente quando ele percorria o ponto em que Massa
passou por cima da primeira
zebra, logo depois de ser atingido pelo objeto, entre as curvas 3
e 4 do circuito de Hungaroring.
"Eu via uma coisa laranja toda vez naquele lugar. Não sei
explicar o que era, mas aquele
laranja estava lá. A verdade é
que em nenhum momento fiquei 100% concentrado na corrida, mas não foi essa a causa do
meu mau rendimento", falou
Barrichello, que colocou seu
avião à disposição da família
Massa caso ele vá para Paris.
"Quero ser útil como puder e
o que mais quero agora é que o
Felipe volte a ser o Felipe."
(TC)
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