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STJD e Ministério Público cogitam fechar Canindé
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
O estádio do Canindé corre
risco de ser interditado hoje
por causa da invasão de seguranças armados ao vestiário.
A Procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e o Ministério Público
de São Paulo estudavam ontem
uma maneira de impedir a realização de jogos no estádio.
""O que aconteceu foi um absurdo. Não vejo motivo para
um conselheiro entrar com homens armados no vestiário. Se
sentir que falta segurança no
estádio, vira caso de interdição", disse o procurador-geral
do STJD, Paulo Schmitt.
O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, classificou
como ""inaceitável" a reação do
conselheiro Antônio José Vaz
Pinto, que também será denunciado pelo tribunal esportivo.
"Os culpados, os responsáveis, serão identificados e punidos exemplarmente porque isso é um crime e o futebol não
pode conviver com esse tipo de
conduta", afirmou o ministro.
O diretor técnico da CBF,
Virgílio Elísio, também cobrou
punição aos responsáveis.
Os dirigentes da Portuguesa
poderão ser responsabilizados
pelo STJD quanto à insegurança no estádio do clube luso.
No início do mês, jogadores e
dirigentes do Vasco foram
agredidos no estádio. O diretor--executivo Rodrigo Caetano, o
supervisor de futebol Daniel
Freitas e o atacante Robinho
foram chutados por torcedores.
Por isso, a Lusa pode perder
até 20 mandos de campo e pagar multa de até R$ 400 mil.
A derrota para o Vila Nova foi
o sexto jogo seguido sem vitória
da Portuguesa. O time figura
apenas em nono lugar no Campeonato Brasileiro da Série B, a
14 pontos do líder, o Vasco.
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