São Paulo, quinta-feira, 27 de agosto de 2009

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STJD e Ministério Público cogitam fechar Canindé

SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO

O estádio do Canindé corre risco de ser interditado hoje por causa da invasão de seguranças armados ao vestiário.
A Procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e o Ministério Público de São Paulo estudavam ontem uma maneira de impedir a realização de jogos no estádio.
""O que aconteceu foi um absurdo. Não vejo motivo para um conselheiro entrar com homens armados no vestiário. Se sentir que falta segurança no estádio, vira caso de interdição", disse o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt.
O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, classificou como ""inaceitável" a reação do conselheiro Antônio José Vaz Pinto, que também será denunciado pelo tribunal esportivo.
"Os culpados, os responsáveis, serão identificados e punidos exemplarmente porque isso é um crime e o futebol não pode conviver com esse tipo de conduta", afirmou o ministro.
O diretor técnico da CBF, Virgílio Elísio, também cobrou punição aos responsáveis.
Os dirigentes da Portuguesa poderão ser responsabilizados pelo STJD quanto à insegurança no estádio do clube luso.
No início do mês, jogadores e dirigentes do Vasco foram agredidos no estádio. O diretor--executivo Rodrigo Caetano, o supervisor de futebol Daniel Freitas e o atacante Robinho foram chutados por torcedores.
Por isso, a Lusa pode perder até 20 mandos de campo e pagar multa de até R$ 400 mil.
A derrota para o Vila Nova foi o sexto jogo seguido sem vitória da Portuguesa. O time figura apenas em nono lugar no Campeonato Brasileiro da Série B, a 14 pontos do líder, o Vasco.


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