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São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 2003

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COMENTÁRIO

Tenista ainda tenta encontrar algo para mirar

ROBERTO DIAS
EDITOR-ASSISTENTE DE ESPORTE

Foi um ano muito esquisito esse 2003 de Guga. Os dois últimos meses, especialmente complicados. Ele fez sua pior temporada nos EUA. O Brasil caiu para a segunda divisão da Davis. Ganhar no Sauípe, o "remédio" do ano passado, foi pelo ralo desta vez. A busca por explicações não demorou a começar: família, preparo físico, deficiência técnica.
A resposta talvez tenha aparecido ontem, quando ele falou em "motivação".
Guga dá sinais de tatear atrás dela, após ganhar no Grand Slam, de mostrar que sabe jogar fora do saibro, de ser número um e de se garantir financeiramente.
Há muito não vale perguntar se ele é bom. Mas é o caso de tentar descobrir se quer pagar o preço de seguir bom -em sacrifício de tempo para curtir as maravilhas de Floripa, por exemplo.
O título é uma reação, rápida até, aos últimos meses. Falta saber quando e por que virá o próximo espasmo de motivação. No tênis, Pete Sampras parece fora de alcance. No tênis do Brasil, há algo a fazer na Davis, mas o rebaixamento a tornou um ponto distante. Quem sabe Guga não encontra um alvo com a cor do ouro olímpico?



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