São Paulo, quarta-feira, 27 de outubro de 2010

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VÔLEI

Dirigente defende longevidade no cargo

DE SÃO PAULO

Ary Graça não deseja sair tão cedo do comando da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). Presidente da entidade há 13 anos, o dirigente pretende permanecer no cargo ao menos até 2016, quando o Rio sediará a Olimpíada.
Graça não vê problemas em um cartola permanecer tantos anos no poder às custas de reeleições sucessivas.
Na regulamentação da medida provisória assinada recentemente pelo presidente Lula, haverá recomendação de limite no número de reeleição para cartolas.
"Sou um homem de mercado. O mercado é que determina as leis, e não o contrário", afirma o dirigente. "O mercado vê quem é competente. Uma empresa não vai mandar embora seu presidente se estiver ganhando dinheiro, expandindo mercado, vendendo. A mesma coisa é no esporte."
Atualmente, oito presidentes de confederações nacionais estão há mais de uma década no poder. Entre os mais longevos estão os da natação (Coaracy Nunes), do atletismo (Roberto Gesta de Mello), da canoagem (João Tomasini), do futebol (Ricardo Teixeira), do handebol (Manoel Oliveira) e do tênis de mesa (Alaor Azevedo). "Coincidentemente as confederações que têm presidentes há mais tempo no poder são as dos esportes mais conhecidos. Então, não há polêmica", diz Graça. (MB)

FOLHA.com
Ary Graça reconhece que vôlei é refém da TV
folha.com.br/es820679


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