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VÔLEI
Dirigente defende longevidade no cargo
DE SÃO PAULO
Ary Graça não deseja sair
tão cedo do comando da CBV
(Confederação Brasileira de
Vôlei). Presidente da entidade há 13 anos, o dirigente pretende permanecer no cargo
ao menos até 2016, quando o Rio sediará a Olimpíada.
Graça não vê problemas em um cartola permanecer tantos anos no poder às custas de reeleições sucessivas.
Na regulamentação da medida provisória assinada recentemente pelo presidente Lula, haverá recomendação de limite no número de reeleição para cartolas.
"Sou um homem de mercado. O mercado é que determina as leis, e não o contrário", afirma o dirigente.
"O mercado vê quem é competente. Uma empresa não vai mandar embora seu
presidente se estiver ganhando dinheiro, expandindo mercado, vendendo. A mesma coisa é no esporte."
Atualmente, oito presidentes de confederações nacionais estão há mais de uma
década no poder. Entre os
mais longevos estão os da natação (Coaracy Nunes), do
atletismo (Roberto Gesta de
Mello), da canoagem (João
Tomasini), do futebol (Ricardo Teixeira), do handebol
(Manoel Oliveira) e do tênis
de mesa (Alaor Azevedo).
"Coincidentemente as
confederações que têm presidentes há mais tempo no poder são as dos esportes mais
conhecidos. Então, não há
polêmica", diz Graça.
(MB)
FOLHA.com
Ary Graça reconhece que vôlei é refém da TV
folha.com.br/es820679
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