São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 2001

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Salário oficial de Piekarski foi de R$ 5.000

DA REPORTAGEM LOCAL

EM SÃO PAULO

Com 30 jogos pelas seleções júnior e olímpica da Polônia, o meia Mariusz Piekarski teria aceitado jogar no Mogi Mirim por R$ 5.000 mensais -pouco menos de US$ 5.000 à época.
Foi esse o salário oficial que o clube informou à CBF em 1998. O Flamengo, em 1997, pagava R$ 18.893 mensais mais uma ajuda de custo de US$ 17.500. O salário declarado pelo Mogi parece pequeno para um atleta como Piekarski. Muitos clubes utilizam contratos paralelos de "uso de imagem" para fugir do IR. Não se sabe se o clube paulista fez isso.
O vice-presidente da FPF Reynaldo Bastos disse que o empresário Juan Figer era o procurador de Piekarski quando ele chegou ao Mogi. À Folha, Figer mandou dizer que só desempenhou esse papel quando o atleta defendeu o Atlético-PR e o Flamengo (1996 e 1997).
Durante três semanas, a Folha tentou ouvir o Mogi Mirim, procurando três dirigentes, sem resposta.
Piekarski jogou mal no Bastia. Na temporada 1999-2000, foi para o Legia Varsóvia, da Polônia. A Folha não conseguiu ouvir o meia. Ele evita entrevistas para não falar sobre a ex-mulher, uma ex-miss Brasil que teria abandonado. (JA e MM)

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