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Salário oficial de Piekarski foi de R$ 5.000
DA REPORTAGEM LOCAL
EM SÃO PAULO
Com 30 jogos pelas seleções júnior e olímpica da Polônia, o meia Mariusz Piekarski teria aceitado jogar no
Mogi Mirim por R$ 5.000
mensais -pouco menos de
US$ 5.000 à época.
Foi esse o salário oficial
que o clube informou à CBF
em 1998. O Flamengo, em
1997, pagava R$ 18.893 mensais mais uma ajuda de custo
de US$ 17.500. O salário declarado pelo Mogi parece pequeno para um atleta como
Piekarski. Muitos clubes utilizam contratos paralelos de
"uso de imagem" para fugir
do IR. Não se sabe se o clube
paulista fez isso.
O vice-presidente da FPF
Reynaldo Bastos disse que o
empresário Juan Figer era o
procurador de Piekarski
quando ele chegou ao Mogi.
À Folha, Figer mandou dizer
que só desempenhou esse
papel quando o atleta defendeu o Atlético-PR e o Flamengo (1996 e 1997).
Durante três semanas, a
Folha tentou ouvir o Mogi
Mirim, procurando três dirigentes, sem resposta.
Piekarski jogou mal no
Bastia. Na temporada 1999-2000, foi para o Legia Varsóvia, da Polônia. A Folha não
conseguiu ouvir o meia. Ele
evita entrevistas para não falar sobre a ex-mulher, uma
ex-miss Brasil que teria
abandonado.
(JA e MM)
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