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São Paulo, terça-feira, 28 de janeiro de 2003

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Oliveira já adota "lei" do silêncio

Rubens Cavalari/Folha Imagem
Rogério brinca com Kaká, que não atuou na estréia e será escalado contra o Juventus, durante treino


DA REPORTAGEM LOCAL

Márcio Aranha será ignorado pelo futebol do São Paulo. Assim, longe do vice-presidente do clube, a comissão técnica e o departamento de futebol acham que afastarão da equipe a crise deflagrada após a derrota do time na estréia do Paulista-2003, anteontem.
Alheios aos xingamentos e aos protestos da torcida, os jogadores, puxados pelo técnico Oswaldo de Oliveira, se reuniram por mais de 20 minutos antes do treino de ontem. Ninguém comentaria as declarações de Aranha, que defende a saída do técnico -segundo o vice, Oliveira não tem qualificações para comandar a equipe.
O discurso ficou uniforme: os atletas falarão de futebol; os dirigentes, da política do clube.
"Disse [aos jogadores] que essas coisas [críticas do vice são-paulino] preenchem o espaço, mas estou preocupado em seguir o meu trabalho com dignidade. Casos de diretoria serão resolvidos pela diretoria. Não conheço essa pessoa [Aranha]. Não sei nem a cor do seu cabelo", afirmou o técnico.
"Combinamos que vamos mudar a atitude em campo. Buscar jogar melhor contra o Juventus. Essa é a única resposta que podemos dar", disse Ricardinho sobre a partida, adiada para quinta, pela FPF a pedido da ESPN Brasil, que detém, com a Sportv, os direitos do torneio em TV fechada.
O supervisor de futebol, Marco Aurélio Cunha, lamentou as frases de Aranha. Para ele, o vice não pode falar sobre o que não conhece, pois não frequenta o CT.
Ontem, a diretoria anunciou que o São Paulo foi convidado para disputar o Torneio da Paz, no mês de julho, em Seul, ao lado de Milan e Lyon, entre outros times.
Também ontem, o presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, propôs a troca de Carlos Alberto, do time carioca e da seleção sub-20, por Dill e Adriano. (MR)


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