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São Paulo, terça-feira, 28 de janeiro de 2003

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Droga não melhora a performance de jogador

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao contrário da maioria das drogas utilizadas por atletas, a Canabis sativa, nome científico da maconha, encontrada no exame antidoping do ponta Giba, não ajuda o jogador a obter um desempenho superior na quadra.
"Apesar de não servir para melhorar a performance, a maconha consta da última lista de substâncias proibidas do COI [Comitê Olímpico Internacional", divulgada em dezembro, porque entende-se que o atleta deve dar exemplo", afirma o brasileiro Eduardo de Rose, membro da Wada (Agência Mundial Antidoping).
Segundo Marco Aurélio Dorneles, especialista em toxicologia, a droga pode ser detectada até cinco dias depois de seu uso.
O tetrahidrocanabinol (THC), o princípio ativo mais potente da maconha, transforma-se, no organismo, em um metabólito, que é flagrado no exame da urina.
"A maioria dos atletas acredita que, se fumar vários dias antes da competição, o organismo não ficará com vestígios da droga. Não é verdade. Se o jogador fumar regularmente maconha, é possível detectá-la até 20 dias depois do uso", conta Dorneles.


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