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Droga não melhora a performance de jogador
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao contrário da maioria das
drogas utilizadas por atletas, a Canabis sativa, nome científico da
maconha, encontrada no exame
antidoping do ponta Giba, não
ajuda o jogador a obter um desempenho superior na quadra.
"Apesar de não servir para melhorar a performance, a maconha
consta da última lista de substâncias proibidas do COI [Comitê
Olímpico Internacional", divulgada em dezembro, porque entende-se que o atleta deve dar exemplo", afirma o brasileiro Eduardo
de Rose, membro da Wada
(Agência Mundial Antidoping).
Segundo Marco Aurélio Dorneles, especialista em toxicologia, a
droga pode ser detectada até cinco dias depois de seu uso.
O tetrahidrocanabinol (THC), o
princípio ativo mais potente da
maconha, transforma-se, no organismo, em um metabólito, que
é flagrado no exame da urina.
"A maioria dos atletas acredita
que, se fumar vários dias antes da
competição, o organismo não ficará com vestígios da droga. Não
é verdade. Se o jogador fumar regularmente maconha, é possível
detectá-la até 20 dias depois do
uso", conta Dorneles.
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