Time tem média de 2,8 gols por jogo, crescimento de 60,9% no aproveitamento do ataque em relação ao ano passado

Na Vila Belmiro, equipe de Vanderlei Luxemburgo pega o Guaratinguetá e defende invencibilidade, até agora de quatro jogos, no Paulista

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o ano de 2006 foi de sufoco para o ataque do Santos, a atual temporada tem tudo para ser bem mais promissora.
Isso porque a equipe do treinador Vanderlei Luxemburgo, que enfrenta hoje, às 18h10, o Guaratinguetá, caminha para seu quinto jogo no Campeonato Paulista e já vê um avanço no setor ofensivo, maior problema do time no último Estadual.
Em cinco partidas disputadas neste ano -contando os quatro jogos do Paulista e o amistoso diante do Ituano-, os santistas já marcaram 14 gols, média de 2,8 tentos por jogo.
Nesta mesma época do ano passado, o Santos tinha média de 1,74 gol por partida. Comparando os números, o sistema ofensivo do time litorâneo teve um aumento de 60,9%.
Apesar do crescimento no número de bolas na rede, o atacante Fabiano acredita que o time ainda pode ser melhor. "Sempre dá para evoluir um pouco mais", declara.
Fabiano, que na temporada passada esteve emprestado ao Guarani no primeiro semestre de 2006, ainda luta para se firmar como referência no ataque santista. Na segunda metade do ano, quando voltou ao Santos a pedido de Luxemburgo, sofreu contusão que o tirou dos gramados por seis meses.
Recuperado de um rompimento do ligamento cruzado do joelho direito, o atacante espera poder mostrar seu talento e acabar com a desconfiança que ronda o ataque do time, apesar dos números positivos.
"Ainda não estou com a velocidade e a força de antes, mas espero me recuperar logo. E quero fazer gols para tirar a cobrança que a imprensa e a torcida têm com a gente [atacantes]", comenta, citando a pressão que compartilha com Jonas, companheiro de ataque.
O fato de o meia Cléber Santana ter assumido o papel de "matador" dentro do elenco -ele tem cinco gols no campeonato- não preocupa Fabiano, autor de dois gols na competição e duas assistências, uma delas para Santana.
"A gente [atacante] vai trabalhar para dar conta do recado. Mas futebol são 11 jogadores, e um time não pode ficar só na dependência dos atacantes. O importante é ajudar a equipe e ganhar os jogos, independentemente da posição ou da função dentro de campo", conclui ele.

NA TV - Santos x Guaratinguetá
Sportv, ao vivo, às 18h10


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