São Paulo, quarta-feira, 28 de janeiro de 2009 |
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Em jejum recorde, SP "reaparece" na elite do basquete
Maior campeão, Estado não ganha desde 2003 o Brasileiro, agora reunificado, batizado de NBB e gerenciado por clubes
ADALBERTO LEISTER FILHO DA REPORTAGEM LOCAL Reunificado após anos conturbados e sob o comando de uma liga independente, tem início hoje o NBB (Novo Basquete Brasil), com um desafio aos clubes de São Paulo, que não levam o título do Brasileiro de basquete há seis anos. Nunca o Estado ficou tanto tempo em jejum. São Paulo detém 33 títulos da antiga Taça Brasil e do Nacional, predecessores do NBB -o Rio de Janeiro só conquistou cinco troféus. Nesse período, os principais times de SP não jogaram o Nacional-2008 devido a divergências com a confederação brasileira -Rio Claro foi a única exceção. Em 2006, dois paulistas, Ribeirão Preto e Franca, ficaram perto do título de um torneio que acabou sem campeão devido a uma guerra jurídica. "Mas, exceto no ano passado, o Nacional teve todos os times, inclusive os de São Paulo. E, com eles, o torneio deste ano será ainda mais competitivo", diz o técnico Lula, do Brasília, que dirigia o Ribeirão em 2003, no último título obtido por SP. Em 2008, a competição deixou a desejar. Os oito principais times paulistas, insatisfeitos com as cotas dadas pela CBB, boicotaram o Nacional e criaram a Supercopa. O resultado foi ruim para todos. Divididas as atenções, tanto Nacional quanto Supercopa atraíram pouco público e TV. Em junho, os clubes iniciaram conversas pela reunificação. Foi acordado que o torneio seria gerenciado pelas equipes. Sem alternativa, a CBB abriu mão de comandar o evento. Com a reunificação, SP mostrou força, emplacando oito dos 15 clubes. Mas, afora Limeira e Franca, os demais favoritos são de outros Estados: Flamengo, Minas e Brasília. O Limeira manteve o elenco do Paulista, mas chega ao torneio ainda em clima de festa pelo título estadual. "Temos que passar a focar o NBB, que será ainda mais difícil", pede o técnico Luiz Augusto Zanon. O Franca se reforçou com o pivô norte-americano Sylvester Morgan. No Flamengo, atual campeão nacional, a maior contratação também reforça o garrafão: o pivô Baby, ex-Utah e ex-Toronto, que estava atuando na Rússia. Outro atleta repatriado é a maior novidade do Minas. O pivô Murilo veio do Maccabi Tel Aviv, vice-campeão da Euroliga. Já o Brasília aposta no entrosamento de um trio que atua junto desde os tempos de Ribeirão Preto: Alex, Arthur e Márcio. E o Pinheiros tenta surpreender: conta com Marquinhos, ex-New Orleans, que já defendeu a seleção brasileira. NA TV - Pinheiros x Flamengo Sportv 2, ao vivo, às 20h Texto Anterior: Ronaldo: Mano dá dica sobre a estrela Próximo Texto: Flamengo: Cartola paga salário e se demite Índice |
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