Suíço supera russo e faz 23ª semi seguida de Grand Slam

DA REPORTAGEM LOCAL

O suíço Roger Federer entrou em quadra no Aberto da Austrália receoso em não conseguir dar sequência à incrível série de semifinais consecutivas de Grand Slams.
Do outro lado estava o russo Nikolai Davidenko, que ostentava 13 vitórias seguidas, incluindo duas sobre o suíço.
Mas, depois de um início lento, Federer marcou 3 a 1 (2/6, 6/3, 6/0 e 7/5) e ampliou seu recorde para 23 semifinais seguidas -quem mais se aproxima dele é Ivan Lendl, com dez.
"É incrível olhar para trás e notar quantos anos isso representa", afirmou o número 1 do tênis. "Por alguma razão, eu estava um pouco preocupado, que desta vez não conseguiria."
A última vez que o suíço não ficou entre os quatro melhores de um grande torneio foi em Roland Garros-2004, quando foi eliminado na terceira rodada por Gustavo Kuerten.
"É uma das coisas mais incríveis que consegui", disse ele, que, com sua vitória, combinada com a derrota do sérvio Novak Djokovic para o francês Jo- -Wilfried Tsonga, vai se manter no topo do ranking da ATP.
Com isso, Federer, 28, acumulará 268 semanas como primeiro do mundo, igualando a marca de Jimmy Connors, e ficará atrás apenas de Pete Sampras (286) e Lendl (270).
Seu próximo rival será Tsonga, que se vingou da derrota para Djokovic na final de 2008 e marcou 7/6, 6/7, 1/6, 6/3 e 6/1.
Djokovic afirmou que teve problemas físicos, com vômitos e diarreia antes do jogo. "Não quero procurar desculpas", enfatizou o sérvio, acrescentando que teve que ir ao banheiro para vomitar no quarto set.
Nesta madrugada, Andy Murray e Marin Cilic disputariam a primeira semifinal.