DA REPORTAGEM LOCAL

Considerada a modalidade de inverno que mais exige do físico dos atletas, o esqui cross country remonta à origem do esporte.
"Antes de serem usados para descer montanhas, os esquis eram meios de transporte nos países nórdicos", diz Stefano Arnhold.
Diferentemente do esqui alpino, em que a força da gravidade atua para gerar o movimento montanha a baixo, no esqui cross country a força que movimenta o atleta é toda gerada pelos braços e pernas do praticante.
Os percursos, que chegam até a 50 km, têm aclives, declives e trechos planos.
Há duas técnicas diferentes no cross country, o estilo clássico e o estilo livre. Cada um deles requer um equipamento diferente.
No primeiro, os atletas têm que manter os esquis paralelos e constantemente em contato com a neve. "É mais ou menos como a marcha atlética dos Jogos de Verão", explica o dirigente brasileiro das modalidades de neve.
Já no estilo livre os competidores podem tirar os esquis do solo, usando "passos de patinadores".
Além de provas específicas para cada estilo, o esqui cross country tem eventos em que todos largam juntos e competições em que há um intervalo entre a saída de cada atleta. (LF)

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