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Dirigente se reúne com futebol em busca de apoio
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma das pedras no sapato de
John Fahey à frente da Wada
será obter o apoio da Fifa. O
primeiro passo para um trabalho mais próximo pode ocorrer
a partir de amanhã, quando o
dirigente se reúne com Joseph
Blatter, mandatário da Fifa, na
sede da federação, em Zurique.
O futebol foi a última entidade esportiva internacional a
adotar o Código Mundial Antidoping. E, mesmo assim, só o
aceitou após perder recurso na
Corte de Arbitragem do Esporte, em Lausanne, em 2006.
Desde então, a Fifa vem mostrando insatisfação com vários
itens das regras da Wada. Algumas federações nacionais, incluindo a do Brasil, ainda nem
seguem a lei internacional.
Sem controle da entidade
máxima, a impunidade grassa.
Em 2007, o STJD nacional julgou 15 flagrados em exames,
tendo absolvido seis atletas
-índice altíssimo de 40% de
perdão após testes positivos.
"As entidades internacionais
são responsáveis por fiscalizar
que suas filiadas apliquem o código e podem tomar medidas
contra os que não o cumprem.
Esse é um problema que vamos
discutir com a Fifa", diz Fahey.
No último Congresso Mundial Antidoping, que revisou o
código, em Madri, o futebol voltou a ser a voz dissonante.
A Fifa não concordou com
regra que proíbe países que não
assinarem a Convenção Antidoping da Unesco de sediarem
Mundial ou Olimpíada -o Brasil ratificou o acordo em 2007.
O futebol também foi a única
federação a votar contra a proibição de atletas treinarem com
seus times durante suspensões
por doping. A rebeldia gerou a
criação de um grupo de trabalho, do qual a Fifa faz parte, para estudar a questão.0
(ALF)
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