São Paulo, quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 |
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JUCA KFOURI São Paulo tem por que comemorar
FÁBIO SANTOS fora do jogo era o que de melhor poderia ter acontecido ao São Paulo. Quem sabe, assim, seria refeita a dupla Hernanes/Richarlyson e o tricolor voltaria a jogar o que mostrou no ano passado. Sim, a dupla foi refeita, Jorge Wagner ocupou a ala esquerda e de seu pé nasceu o gol de empate, de Miranda, ainda no primeiro tempo. Que foi quase inteiramente da equipe colombiana, perigosa principalmente pelo lado de Jorge Wagner, que cerca, mas não marca. O gol do Atlético Nacional tinha acontecido por causa de uma bobeada exatamente de Miranda, mas a verdade é que o São Paulo equilibrou as coisas ali pelos 30 minutos, quando Richarlyson mandou uma bomba no travessão e o 1 a 1 inicial não só acabou justo como estava de bom tamanho. E ficou de melhor tamanho ainda em função do segundo tempo, quando além de uma dedicação que o tricolor não tem mostrado no Paulista, o time brasileiro precisou se desdobrar para não ser derrotado. Mas é claro que o 1 a 1 em Medellín é ótimo, como foi ótima a complicada vitória do Flamengo sobre o Cienciano, no Maracanã, por 2 a 1, mais por sorte que por mérito. Voz do povo A média de público do Campeonato Brasileiro 2007 foi de 17.461 torcedores por jogo. A da recém-encerrada Taça Guanabara ficou na casa dos 8.864 pagantes por partida, pouco mais da metade do torneio nacional. Mas ainda bem maior que a do estadual paulista, por enquanto de apenas 5.889. Cordão carnavalesco A Mancha Verde tem mais um motivo para torcer para que Vanderlei Luxemburgo da Silva se dê bem e fique no Palmeiras no ano que vem. Porque se a Torcida Jovem do Santos levou uma grana no carnaval de 2007 e a Mancha ficou a ver alegorias em 2008, a conta em 2009 será salgada... Um bando de çábios Ao ver alguns nomes dos professores do IW(?)L como o de Suzy Fleury, a psicóloga que comparou a eliminação da seleção na Olimpíada de Sydney à morte de um parente, ocorreu a esta coluna que faltam alguns mestres. Para dar aulas sobre construção de arenas, poderia ser chamado um conselheiro corintiano e sua agenda, além do arquiteto de quem é sócio, mas esconde. Seu também parceiro, deputado tucano, Fernando Capez, seria o ideal no curso sobre paz nos estádios. E ninguém melhor para o curso de ética esportiva do que aquele advogado que mexe com futebol no interior que até defendeu o dono do IW(?)L por ocasião do famoso episódio da manicure, em Campinas. Pelo que se anuncia, os professores de jornalismo já estão escolhidos, embora seja de se lamentar ausências como a de parentes do conselheiro alvinegro e outros canastrões do gênero, daqueles que transitam entre merchans, bispos e meliantes campineiros. Kirrata Laudo Natel foi governador biônico de São Paulo uma vez, não duas, como aqui dito no domingo. blogdojuca@uol.com.br Texto Anterior: Futebol: Onde os fracos não têm vez Próximo Texto: Sem bater, Corinthians ergue muralha Índice |
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