São Paulo, domingo, 28 de fevereiro de 2010

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Bridge encara Terry, mas deixa desafeto no vácuo

Pivôs de escândalo, lateral não dá a mão a zagueiro

Olly Greenwood/France Presse
John Terry fica com a mão no ar quando Wayne Bridge passa

DA REPORTAGEM LOCAL

No momento mais aguardado pela Inglaterra ontem, instantes antes de mais um clássico pelo Inglês, John Terry, zagueiro e capitão do Chelsea, e Wayne Bridge, lateral-esquerdo do Manchester City, deixaram clara a distância que separa os dois pivôs do escândalo sexual que marcou o país.
O jogo foi vencido por 4 a 2 pelo Manchester City, que quebrou série invicta de 38 jogos do rival em casa. Mas a atenção girava em torno do triângulo amoroso vivido pelos ex-colegas e pela namorada de Bridge.
Com expressões sérias, Terry puxou a entrada de seu time em campo, enquanto Bridge era o penúltimo da fila de sua equipe.
No tradicional cumprimento entre os jogadores antes do início da partida, com a imagem da emissora que transmitiu o jogo fechada em Terry, o zagueiro até esticou a mão para o desafeto, mas foi quase totalmente ignorado por Bridge.
Quase. Ao passar por Terry, Bridge encarou o ex-capitão da seleção inglesa, que perdeu o posto por conta do escândalo. A ação de Bridge, que anunciou a desistência de ir para a Copa por estar sem clima na seleção, foi vaiada pelos fãs do Chelsea.
Ainda ontem, outro lance chocou o Inglês. Na vitória por 3 a 1 sobre o Stoke City, Ramsey, do Arsenal, sofreu fratura após falta de Shawcross e ficou com parte da perna pendurada.
Shawcross, que foi expulso e deixou o campo chorando, foi convocado horas depois para a seleção por Fabio Capello.


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