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Bridge encara Terry, mas deixa desafeto no vácuo
Pivôs de escândalo, lateral não dá a mão a zagueiro
Olly Greenwood/France Presse
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John Terry fica com a mão no ar quando Wayne Bridge passa
DA REPORTAGEM LOCAL
No momento mais aguardado pela Inglaterra ontem, instantes antes de mais um clássico pelo Inglês, John Terry, zagueiro e capitão do Chelsea, e
Wayne Bridge, lateral-esquerdo do Manchester City, deixaram clara a distância que separa os dois pivôs do escândalo
sexual que marcou o país.
O jogo foi vencido por 4 a 2
pelo Manchester City, que quebrou série invicta de 38 jogos
do rival em casa. Mas a atenção
girava em torno do triângulo
amoroso vivido pelos ex-colegas e pela namorada de Bridge.
Com expressões sérias, Terry
puxou a entrada de seu time em
campo, enquanto Bridge era o
penúltimo da fila de sua equipe.
No tradicional cumprimento
entre os jogadores antes do início da partida, com a imagem
da emissora que transmitiu o
jogo fechada em Terry, o zagueiro até esticou a mão para o
desafeto, mas foi quase totalmente ignorado por Bridge.
Quase. Ao passar por Terry,
Bridge encarou o ex-capitão da
seleção inglesa, que perdeu o
posto por conta do escândalo. A
ação de Bridge, que anunciou a
desistência de ir para a Copa
por estar sem clima na seleção,
foi vaiada pelos fãs do Chelsea.
Ainda ontem, outro lance
chocou o Inglês. Na vitória por
3 a 1 sobre o Stoke City, Ramsey, do Arsenal, sofreu fratura
após falta de Shawcross e ficou
com parte da perna pendurada.
Shawcross, que foi expulso e
deixou o campo chorando, foi
convocado horas depois para a
seleção por Fabio Capello.
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