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Equipe faz brasileiro suar e assusta Parreira
DA REPORTAGEM LOCAL
Ronaldinho encontrou o melhor da sua carreira no Barcelona
com o comando de Frank Rijkaard. Em troca, o clube e o treinador colocaram o brasileiro para
trabalhar em ritmo alucinante.
Em nenhum outro clube o
meia-atacante teve um intervalo
entre um jogo e outro tão pequeno como na agremiação catalã.
No Barcelona, Ronaldinho entrou em campo uma vez a cada 6,5
dias. No Grêmio, essa marca foi
de 8 dias e no PSG ficou em nove.
A maratona por qual passa o
brasileiro preocupa Carlos Alberto Parreira, seu chefe na seleção.
"O Barcelona teve recentemente
três jogadores com problemas
musculares. É claro que o Ronaldinho não vai chegar fresco na
Copa do Mundo."
O próprio Rijkaard reconhece
que seu pupilo está jogando mais,
tanto que deu descanso a ele na
última rodada do Espanhol.
"Quero que ele descanse e que
esteja bem fisicamente para que
possa ajudar nas partidas que nos
restam. Precisamos muito dele",
falou o holandês.
E os momentos decisivos a que
se refere Rijkaard estão fora das
fronteiras espanholas.
Se no Espanhol, em que o Barcelona já tem uma mão na taça,
Ronaldinho vem sendo vital, na
Copa dos Campeões ele é ainda
mais importante.
Diferentemente da liga nacional, onde perde no número de
gols para o camaronês Eto"o, o
brasileiro é o principal artilheiro
do time no torneio europeu.
Além do duelo entre Benfica e
Barcelona, a rodada de abertura
das quartas-de-final da Copa dos
Campeões terá um confronto entre volantes brasileiros -Gilberto
Silva, pelo Arsenal, e Emerson,
pela Juventus. Amanhã a rodada
de ida da fase ficará completa com
os jogos Inter de Milão x Villareal
e Lyon x Milan.
(PC)
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