|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
INDY
Marca virou obsessão para dirigente da mais tradicional equipe da categoria
No Rio, Penske busca 100ª vitória
ADALBERTO LEISTER FILHO
enviado especial ao Rio
A Penske, equipe mais tradicional da Indy, tenta chegar, na Rio-200, no domingo, à marca histórica de cem vitórias na categoria.
O problema é que esse número
virou uma obsessão: há três anos
e 53 GPs o time de Roger Penske
não vence. A última vitória da
equipe foi em 1997, em Saint
Louis, com Paul Tracy.
Desde sua primeira vitória na
categoria, em 1971, com Mark Donohue, a Penske não ficava tanto
tempo sem vencer nada. Nessa
prova, ainda nem existia a Cart,
entidade que organiza a categoria,
que só surgiu em 1979.
Para esta temporada, a Penske
aposta na dupla Gil de Ferran e
Hélio de Castro Neves para quebrar o incômodo tabu da equipe
justamente na etapa brasileira.
"Esse problema (não vencer há
tanto tempo) incomoda muito
mais o Roger Penske do que os pilotos. Mas uma vitória seria um
fator psicológico importante para
a equipe", diz Gil de Ferran.
Os pilotos já conseguiram bons
resultados este ano. A vitória, porém, ainda não veio.
Ferran foi pole nas duas etapas
disputadas: os GPs de Homestead
e de Long Beach. Mas acabou no
bloco intermediário.
"A Indy tem muito disso. Mas
continuo trabalhando para conseguir os meus bons resultados,
que ainda foram poucos", diz.
Já Castro Neves conseguiu um
bom segundo lugar em Long
Beach, o que credencia a Penske
nesta temporada -o melhor resultado do time no ano passado
foi uma quinta colocação.
"Isso não aumenta a pressão para mim", diz Neves, quando questionado sobre a ausência de vitórias da equipe. "Os caras já ganharam 99 corridas da Indy. Eu ainda
estou tentando conseguir a minha
primeira", brinca o piloto.
Os 34 pontos feitos por Ferran e
Castro Neves já são melhores que
a temporada da Penske em 1999,
quando o time somou 30 pontos.
Roger Penkse quer esquecer o
ano passado, quando a equipe esteve envolvida, pelo menos indiretamente, em duas tragédias.
O uruguaio Gonzalo Rodriguez
morreu durante um treino livre
para o GP de Laguna Seca, guiando um Penske. Ele bateu no muro
de proteção e quebrou o pescoço.
Disposta a voltar a vencer, a
equipe assinou contrato com
Greg Moore para 2000. O piloto
vinha fazendo uma boa temporada e contabilizava 97 pontos.
Mas, no GP de Fontana, o carro
do canadense sofreu várias capotagens, no segundo acidente fatal
da temporada. Hélio Castro Neves acabou "herdando" a vaga.
Os treinos para a Rio-200 começam hoje, em Jacarepaguá.
Texto Anterior: Sob risco, Barueri pega matriz hoje Próximo Texto: Jacarepaguá vai ser cenário para filme de Stallone Índice
|