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PAINEL NA COPA
Família se "divide", mas cerco resiste
Scolari está cada vez mais
distante do resto da comissão
técnica da seleção. Engana-se,
porém, quem pensa que seu
relacionamento com os companheiros esteja estremecido.
A distância é só espacial.
No 11º andar do hotel Hyundai, quartel-general da seleção
em Ulsan, ficou toda a comissão técnica, de Américo Faria
ao médico José Luiz Runco,
menos Scolari. Até seu melhor
amigo no time nacional, o auxiliar Flávio Teixeira, o Murtosa, ficou longe do treinador,
com quem convive há mais de
duas décadas.
Scolari preferiu ficar no andar mais alto do edifício, ao lado dos 23 jogadores.
De todos os atletas, o que está mais próximo do "chefe" é
Kaká, 20, justamente o mais
jovem do time nacional.
Do lado oposto do corredor,
como que para tomar conta da
outra parte dos atletas, está
hospedado o coordenador e
ex-delegado Antônio Lopes.
Que Ronaldo?
No guia oficial que o Comitê Organizador sul-coreano distribui para os
torcedores, o craque do
Brasil tem nome: Rivaldo.
No metrô de Seul, também é o meia-atacante do
Barcelona que ilustra os
cartazes da seleção.
Altruísta
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari,
disse ontem que os seus
jogadores não vão jogar
por dinheiro ao ser indagado sobre o valor da premiação paga pela CBF em
caso de título -US$ 100
mil. O treinador disse, inclusive, que poderá abrir
mão do seu bicho para dividir entre os jogadores.
Nova gestão
Antes arredio à idéia de
seguir trabalhando na seleção brasileira depois da
Copa do Japão e da Coréia, Scolari disse ontem
que já se vê disputando
outro Mundial. O técnico
só não deixou claro se seria pelo Brasil ou por uma
seleção adversária.
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