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Scolari integra maioria nova no cargo
DO ENVIADO A SEUL
Não é só pela modesta carreira
como jogador que Luiz Felipe
Scolari, 53, se assemelha a boa
parte de seus pares na Copa-2002.
O comandante da seleção brasileira compõe a metade dos técnicos da competição que têm menos de dois anos no cargo.
Se o treinador gaúcho reclama
que teve menos de um ano para
preparar seu time, outros profissionais dispuseram de tempo ainda mais reduzido e, assim mesmo, suas equipes chegam à Copa-2002 em bom momento.
É o caso do alemão Winfried
Schaefer. Ele só assumiu o comando da seleção de Camarões
em setembro de 2001, ou três meses depois que Scolari começou
seu trabalho na equipe brasileira.
Sem mudar a base de seus antecessores, Schaefer estará no banco
da seleção africana que chega para a disputa de uma Copa como a
mais cotada da história para conseguir um bom resultado.
Mudança de última hora no comando técnico, aliás, é uma característica das equipes africanas.
Nenhuma das cinco seleções do
continente que estão no Japão ou
na Coréia tem um treinador com
mais de dois anos no cargo, sendo
que Nigéria, África do Sul e Tunísia contrataram novos profissionais somente neste ano.
A América do Sul também vai
apostar em massa nas mudanças
de última hora. Além do Brasil,
Paraguai e Uruguai vão à Copa
com treinadores que não estavam
em seus cargos no início das eliminatórias para o Mundial.
(PC)
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