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Copa 2006
Ajuste na marcação é prioridade, diz seleção
Parreira e time ressaltam importância de saber jogar sem a bola
Depois de invasões de campo, segurança é reforçada, arquibancadas são fechadas e treinamento acontece sem incidentes
DOS ENVIADOS A WEGGIS
A seleção fechou ontem, com
a segurança reforçada e parte
das arquibancadas fechadas para evitar novas invasões aos
gramados, sua primeira semana de treinos em Weggis.
E não foi só pela predominância das práticas físicas que a
bola ficou em segundo plano.
Carlos Alberto Parreira e seus
jogadores dizem que o importante, na preparação para a Copa, é o time aprender a jogar
sem ter a posse de bola.
"A gente sabe que se conseguir jogar bem sem a bola vamos vencer. A qualidade dos
nossos jogadores vai decidir na
frente", disse o zagueiro Juan,
quase em coro com Lúcio.
"A parte defensiva tem que
ser a mais bem trabalhada aqui
[na Suíça]. No ataque, nossa
criatividade resolve", disse.
Outro responsável pela marcação, o volante Emerson não
repete Parreira, que diz que sua
equipe só vai atingir o auge na
terceira partida na Alemanha.
"Temos que ajustar nossa
marcação o mais rápido possível. E isso tem acontecer até
antes da Copa começar", disse
ele, que não fala sobre o escândalo do futebol italiano -sua
equipe, a Juventus, é a que tem
o maior envolvimento no caso.
Parreira, que ontem comandou um mini-coletivo, não cansa de dizer que o grande desafio
está na hora de jogar quando a
bola está com o adversários.
"Temos um grande time, mas
que precisa aprender a jogar
coletivamente", disse o treinador, que ontem não assistiu a
parte do treino matinal em que
seus jogadores treinaram cobranças de faltas.
Rogério, exímio batedor, não
participou. Tanto ele como
Wendel, o preparador de goleiros, negaram que Parreira teria
proibido o são-paulino de bater
faltas caso entre em campo.
O fim temporário dos treinos
em dois períodos, a partir de
hoje, agradou. "É bom. Não teremos mais treinos físicos e
não teremos que acordar às
8h", disse Roberto Carlos, que
prevê mais trabalho para ele e
Cafu na Copa. "Os rivais vão
marcar nossos atacantes e teremos que usar as laterais", falou.
(PAULO COBOS, RICARDO PERRONE E SÉRGIO RANGEL)
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