São Paulo, domingo, 28 de maio de 2006

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Copa 2006

Ajuste na marcação é prioridade, diz seleção

Parreira e time ressaltam importância de saber jogar sem a bola

Depois de invasões de campo, segurança é reforçada, arquibancadas são fechadas e treinamento acontece sem incidentes


DOS ENVIADOS A WEGGIS

A seleção fechou ontem, com a segurança reforçada e parte das arquibancadas fechadas para evitar novas invasões aos gramados, sua primeira semana de treinos em Weggis.
E não foi só pela predominância das práticas físicas que a bola ficou em segundo plano. Carlos Alberto Parreira e seus jogadores dizem que o importante, na preparação para a Copa, é o time aprender a jogar sem ter a posse de bola.
"A gente sabe que se conseguir jogar bem sem a bola vamos vencer. A qualidade dos nossos jogadores vai decidir na frente", disse o zagueiro Juan, quase em coro com Lúcio.
"A parte defensiva tem que ser a mais bem trabalhada aqui [na Suíça]. No ataque, nossa criatividade resolve", disse.
Outro responsável pela marcação, o volante Emerson não repete Parreira, que diz que sua equipe só vai atingir o auge na terceira partida na Alemanha.
"Temos que ajustar nossa marcação o mais rápido possível. E isso tem acontecer até antes da Copa começar", disse ele, que não fala sobre o escândalo do futebol italiano -sua equipe, a Juventus, é a que tem o maior envolvimento no caso.
Parreira, que ontem comandou um mini-coletivo, não cansa de dizer que o grande desafio está na hora de jogar quando a bola está com o adversários. "Temos um grande time, mas que precisa aprender a jogar coletivamente", disse o treinador, que ontem não assistiu a parte do treino matinal em que seus jogadores treinaram cobranças de faltas.
Rogério, exímio batedor, não participou. Tanto ele como Wendel, o preparador de goleiros, negaram que Parreira teria proibido o são-paulino de bater faltas caso entre em campo.
O fim temporário dos treinos em dois períodos, a partir de hoje, agradou. "É bom. Não teremos mais treinos físicos e não teremos que acordar às 8h", disse Roberto Carlos, que prevê mais trabalho para ele e Cafu na Copa. "Os rivais vão marcar nossos atacantes e teremos que usar as laterais", falou. (PAULO COBOS, RICARDO PERRONE E SÉRGIO RANGEL)


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