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Franchitti e turbinas tiram vitória de Kanaan
DA REPORTAGEM LOCAL
Na sexta tentativa de vencer
em Indianápolis, o baiano Tony
Kanaan estava no lugar certo
na hora certa. Mas, desta vez,
não foi suficiente. A vitória nas
500 Milhas ficou com o escocês
Dario Franchitti, 34, parceiro
de equipe Andretti-Green.
A corrida, ontem, no oval de
2,5 milhas (4 quilômetros) foi
polêmica. Interrompida por
uma chuva forte -o que deu a
vitória ao brasileiro por três horas-, foi retomada no fim da
tarde, favorecendo o escocês.
Na 107ª volta, em uma relargada após bandeira amarela,
Kanaan superou o companheiro de time, Marco Andretti. Foi
a 18ª troca de liderança na prova. Assim que o baiano tomou a
ponta, o americano Phil Giebler bateu e nova bandeira
amarela foi agitada no circuito.
Seis voltas depois, começou a
chover, e a prova foi paralisada.
Segundo o regulamento, como a interrupção aconteceu
com mais de metade de distância percorrida, as posições seriam registradas como finais.
O que se seguiu foi uma sucessão de medidas desencontradas. Primeiro, a direção de
prova anunciou que esperaria
até as 16h locais para proclamar
oficialmente o baiano vencedor. Logo depois, decidiu colocar caminhões puxando turbinas de avião pela pista para secar o asfalto, o que gerou protestos indignados do brasileiro.
"Se fosse um piloto americano, eles já teriam dado bandeira
quadriculada", disse Kanaan.
Quando a prova foi retomada, durou apenas 52 voltas. Voltou a chover, e não haveria tempo de luz natural para nova secagem. E então, quem estava na
frente era o escocês -Kanaan
havia acabado de ser acertado
em um acidente múltiplo.
O melhor brasileiro na bandeirada foi Hélio Castro Neves,
da Penske, terceiro colocado.
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