São Paulo, segunda-feira, 28 de maio de 2007

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Franchitti e turbinas tiram vitória de Kanaan

DA REPORTAGEM LOCAL

Na sexta tentativa de vencer em Indianápolis, o baiano Tony Kanaan estava no lugar certo na hora certa. Mas, desta vez, não foi suficiente. A vitória nas 500 Milhas ficou com o escocês Dario Franchitti, 34, parceiro de equipe Andretti-Green.
A corrida, ontem, no oval de 2,5 milhas (4 quilômetros) foi polêmica. Interrompida por uma chuva forte -o que deu a vitória ao brasileiro por três horas-, foi retomada no fim da tarde, favorecendo o escocês.
Na 107ª volta, em uma relargada após bandeira amarela, Kanaan superou o companheiro de time, Marco Andretti. Foi a 18ª troca de liderança na prova. Assim que o baiano tomou a ponta, o americano Phil Giebler bateu e nova bandeira amarela foi agitada no circuito.
Seis voltas depois, começou a chover, e a prova foi paralisada.
Segundo o regulamento, como a interrupção aconteceu com mais de metade de distância percorrida, as posições seriam registradas como finais.
O que se seguiu foi uma sucessão de medidas desencontradas. Primeiro, a direção de prova anunciou que esperaria até as 16h locais para proclamar oficialmente o baiano vencedor. Logo depois, decidiu colocar caminhões puxando turbinas de avião pela pista para secar o asfalto, o que gerou protestos indignados do brasileiro.
"Se fosse um piloto americano, eles já teriam dado bandeira quadriculada", disse Kanaan.
Quando a prova foi retomada, durou apenas 52 voltas. Voltou a chover, e não haveria tempo de luz natural para nova secagem. E então, quem estava na frente era o escocês -Kanaan havia acabado de ser acertado em um acidente múltiplo.
O melhor brasileiro na bandeirada foi Hélio Castro Neves, da Penske, terceiro colocado.


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