São Paulo, sexta-feira, 28 de junho de 2002

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MEMÓRIA

Em 98, problemas atingiram mais de 10 mil torcedores

DO ENVIADO A YOKOHAMA

Problemas na distribuição dos ingressos durante a Copa não são exclusivo do Mundial na Ásia. Em 1998, na França, a situação chegou a ser até pior.
Vendidos por agências credenciadas em cada um dos continentes, os bilhetes não chegaram às mãos de mais de 10 mil torcedores, que compraram pacotes para acompanhar os jogos.
Parte deles não foi repassado pelas federações nacionais às empresas credenciadas. De posse de menos entradas do que imaginavam, elas acabaram vendendo mais pacotes do que poderiam e lesando clientes de diversos países.
Para a Copa na Ásia, a Fifa resolveu modificar o sistema e centralizar as operações em uma empresa só, a Byrom, cujos donos são amigos de Joseph Blatter e David Will, o presidente da comissão de bilheteria.
Apesar de os dirigentes estarem de relações estremecidas desde 96, quando o assunto é a distribuição de ingressos ambos defendem a atuação da Byrom.
Em 99, a empresa prometeu que todos os ingressos seriam nominais, a fim de evitar a ação de cambistas. Agora diz que não houve tempo hábil e deixou a idéia para os alemães. (JCA)


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