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MEMÓRIA
Em 98, problemas atingiram mais de 10 mil torcedores
DO ENVIADO A YOKOHAMA
Problemas na distribuição dos
ingressos durante a Copa não
são exclusivo do Mundial na
Ásia. Em 1998, na França, a situação chegou a ser até pior.
Vendidos por agências credenciadas em cada um dos continentes, os bilhetes não chegaram às mãos de mais de 10 mil
torcedores, que compraram pacotes para acompanhar os jogos.
Parte deles não foi repassado
pelas federações nacionais às
empresas credenciadas. De posse de menos entradas do que
imaginavam, elas acabaram
vendendo mais pacotes do que
poderiam e lesando clientes de
diversos países.
Para a Copa na Ásia, a Fifa resolveu modificar o sistema e
centralizar as operações em
uma empresa só, a Byrom, cujos
donos são amigos de Joseph
Blatter e David Will, o presidente da comissão de bilheteria.
Apesar de os dirigentes estarem de relações estremecidas
desde 96, quando o assunto é a
distribuição de ingressos ambos
defendem a atuação da Byrom.
Em 99, a empresa prometeu
que todos os ingressos seriam
nominais, a fim de evitar a ação
de cambistas. Agora diz que não
houve tempo hábil e deixou a
idéia para os alemães.
(JCA)
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