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Torcida inglesa predomina no duelo e preocupa polícia local
DOS ENVIADOS A BLOEMFONTEIN
A esperada batalha de
Bloemfontein começou cedo.
Do lado de fora, os ingleses
esmagaram os alemães. Vestidos, fantasiados e pintados
de vermelho e branco, invadiram o shopping vizinho ao
estádio Free State.
As "armas" à vista eram de
origem local e estrangeira:
Windhoek, Castle, Amstel,
Peroni, Laurentina, Savanna, Heineken, Miller.
Em latas ou em garrafas,
as cervejas eram a força motriz dos torcedores ingleses
que desde cedo usavam músicas e gritos de guerra para
provocar, em paz e com bom
humor, a minoria alemã.
Alguns ingleses levavam
uma garrafa à boca enquanto
seguravam outras duas nas
mãos. Os bares pareciam arquibancadas, com bandeiras
estendidas por toda parte.
Vinte e cinco mil torcedores ingleses eram esperados.
O Free State tem capacidade
para mais de 45 mil pessoas.
Temendo confusões, o governo local organizou um sistema reforçado de segurança
para o jogo válido pelas oitavas de final, incluindo unidades policiais de elite.
O controle na chegada ao
estádio era grande. Só passava quem tivesse ingresso na
mão. A revista na entrada
também foi feita de maneira
mais minuciosa do que tem
sido em jogos desta Copa.
Duas horas antes do início
do jogo, as arquibancadas já
estavam tomadas por faixas
e bandeiras inglesas.
Surpreendentemente, do
lado de fora, muita gente
-torcedores comuns na
maioria e alguns cambistas-
tentava vender ingressos.
O público presente no Free
State foi de 40.510, quase
5.000 a menos do que a capacidade de 45.058.
(PCC E JGC)
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