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São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 2003

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VÔLEI

Fora do Grand Prix, país joga o Pan desfalcado

DA REPORTAGEM LOCAL

A eliminação precoce do Grand Prix pode render mais uma perda de pódio para a seleção feminina neste ano. Para disputar o GP com sua equipe principal, o Brasil decidiu enviar um time de juvenis ao Pan de Santo Domingo.
A fase final do GP, na Itália, vai até o domingo, coincidindo com o início da disputa feminina do Pan. A final do vôlei feminino em Santo Domingo será no dia 16.
O GP era uma prioridade para a afirmação do técnico Marco Aurélio Motta, que ainda não ganhou um título expressivo desde que assumiu a seleção, em 2001.
Contudo a surpreendente derrota, por 3 sets a 0, para a Coréia do Sul, anteontem, acabou com as ambições brasileiras no evento.
Com a derrota, o Brasil perdeu a classificação para a China no set average. Novamente, o time asiático ficou no caminho da seleção.
"Sabíamos que, neste grupo, a disputa pelas três vagas seria muito difícil. Foi o que aconteceu", analisou o treinador brasileiro.
No dia anterior ao revés, o time nacional tinha dado mostras de que afastara seu principal fantasma ao bater justamente a China, por 3 sets a 1, pela primeira vez desde que Marco Aurélio assumiu o comando da equipe.
As chinesas se tornaram, nos últimos anos, as maiores rivais do Brasil. No Mundial de 2002, na Alemanha, o time chinês complicou o caminho da seleção nacional ao sofrer duas derrotas estranhas, para Grécia e Coréia do Sul, durante a fase de classificação.
Com isso, facilitou o seu caminho no torneio, complicando o do Brasil. Nas quartas-de-final ainda eliminou o time brasileiro da disputa por medalhas.
Cuba, outra seleção de ponta das Américas, priorizou o Pan. Com um time B, ficou em último em seu grupo no GP. Mas em Santo Domingo é favorita ao ouro.
O Brasil tentará defender o título conquistado nos Jogos de Winnipeg-1999. Porém terá poucas chances de bisar a conquista. Não é mais possível mudar a inscrição das atletas que irão viajar ao Pan, e a única experiente do grupo é a meio-de-rede Janina, 30. Sem as principais jogadoras na equipe, as ambições são mais modestas.
"Não deixa de ser uma responsabilidade grande, mas não há pressão. Não há cobrança de resultado por parte da confederação. Mas vamos com a expectativa de conquistar uma medalha", afirma o técnico Wadson Lima.


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