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Árbitros trocam vôos por estradas
DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL FC
O caos da aviação ainda
não atingiu a arbitragem
do Brasileiro. Mas só porque os juízes têm preferido trocar a incerteza de
horários dos vôos por viagens de ônibus e carros.
Para evitar atrasos ou
até mesmo ausências, a
Comissão de Arbitragem
da CBF tem procurado
utilizar juízes que estejam
próximos dos locais das
partidas para não depender dos aviões.
"Os árbitros têm preferido ir de ônibus", explica
Edson Rezende, presidente da Comissão de Arbitragem, exemplificando que
isso acontece em trechos
de até 500 km de distância, como o trecho Rio-SP.
Vôos para a capital paulista, aliás, têm sido evitados. "Nossa maior preocupação são as conexões em
São Paulo", diz Rezende.
Entretanto não há como
deixar o uso dos aviões. Isso ocorre quando todos os
árbitros de uma federação
já apitaram jogos de times
de outra entidade próxima, como por exemplo,
juízes de Santa Catarina
terem sido escalados seguidamente para partidas
de times gaúchos.
Nesses casos, a solução
tem sido antecipar bastante a viagem da arbitragem,
que, em situações normais, costuma usar vôos
noturnos na véspera dos
jogos. "Eles continuam indo um dia antes, mas agora
pedimos que as viagens sejam de manhã", conta Rezende.
(EAR, PGA E RP)
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