São Paulo, sábado, 28 de julho de 2007

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Árbitros trocam vôos por estradas

DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL FC

O caos da aviação ainda não atingiu a arbitragem do Brasileiro. Mas só porque os juízes têm preferido trocar a incerteza de horários dos vôos por viagens de ônibus e carros.
Para evitar atrasos ou até mesmo ausências, a Comissão de Arbitragem da CBF tem procurado utilizar juízes que estejam próximos dos locais das partidas para não depender dos aviões.
"Os árbitros têm preferido ir de ônibus", explica Edson Rezende, presidente da Comissão de Arbitragem, exemplificando que isso acontece em trechos de até 500 km de distância, como o trecho Rio-SP.
Vôos para a capital paulista, aliás, têm sido evitados. "Nossa maior preocupação são as conexões em São Paulo", diz Rezende.
Entretanto não há como deixar o uso dos aviões. Isso ocorre quando todos os árbitros de uma federação já apitaram jogos de times de outra entidade próxima, como por exemplo, juízes de Santa Catarina terem sido escalados seguidamente para partidas de times gaúchos.
Nesses casos, a solução tem sido antecipar bastante a viagem da arbitragem, que, em situações normais, costuma usar vôos noturnos na véspera dos jogos. "Eles continuam indo um dia antes, mas agora pedimos que as viagens sejam de manhã", conta Rezende. (EAR, PGA E RP)


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