São Paulo, Quarta-feira, 28 de Julho de 1999
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Brasil e Cuba dão continuidade à rivalidade feminina no vôlei

da Reportagem Local

O Brasil decide hoje contra seu maior rival o primeiro lugar da fase classificatória do torneio feminino de vôlei do Pan-Americano.
A seleção enfrenta Cuba, bicampeã olímpica e mundial, às 16h (de Brasília), em Winnipeg. As duelistas cumpriam campanhas idênticas: venceram suas partidas sem ceder nenhum set.
Ontem, sem uma grande performance, o Brasil chegou à quarta vitória, batendo a República Dominicana por 25/ 23, 25/23 e 25/17. Cuba cumpriria sua quarta partida contra o Peru.
Nos dois últimos confrontos, prevaleceram as cubanas, sempre por 3 a 1. Primeiro, na semifinal do Mundial, em novembro. Depois, na semifinal da BCV Cup, há um mês. De acordo com a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), em 93 partidas foram 26 vitórias do Brasil contra 67 de Cuba.
Mesmo que não tenham se repetido incidentes como a briga na semifinal de Atlanta-96 -o Brasil perdeu por 3 a 2- , o relacionamento entre atletas das duas seleções permanece pouco amistoso.
Em entrevistas, a atacante Leila disse que finge não conhecer as cubanas quando as encontra no refeitório -as seleções estão no mesmo alojamento no Canadá.
Do atual time, só ela, Virna e Fofão estiveram em Atlanta-96. A principal estrela, Ana Moser, foi poupada para o Grand Prix, que ocorre em agosto. Esta ausência, mais as de Ana Paula (que foi para o vôlei de praia), Ana Flávia (que pediu dispensa) e Fernanda Venturini (que se aposentou da seleção), levou o técnico Bernardinho a convocar novatas como Elisângela, 20, Carol, 19, e Walewska, 19.
Cuba tem em Regla Bell, Mirka Francia e Taimaris Aguero seus destaques. Aos 33 anos, a superatacante Mireya Luis é reserva.
NA TV - Bandeirantes e Sportv, ao vivo, às 16h


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