São Paulo, sábado, 28 de setembro de 2002

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FUTEBOL

Somados, seis dos oito melhores no torneio têm entre seus titulares só cinco jogadores que já foram à seleção

Times sem grandes nomes dominam o topo do Brasileiro

PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo em uma competição enfraquecida tecnicamente, os astros que restaram no país ainda não foram capazes de fazer a diferença para suas equipes.
Com mais da metade da sua primeira fase realizada, o Brasileiro-2002 tem na sua zona de classificação seis equipes em que jogador "de nível de seleção" é praticamente uma miragem.
Excetuando-se Atlético-MG e Corinthians, que têm oito titulares com passagens pelo time nacional, as formações titulares que hoje estariam nas finais do Nacional, somadas, contam com apenas cinco atletas que já vestiram a camisa da seleção principal.
Dos cinco, o único que realmente brilhou com a camisa amarela foi Kleberson, do Atlético-PR, o sexto colocado do Nacional.
Os outros tiveram passagens discretas. O time paranaense tem ainda o lateral-direito Alessandro. O São Caetano, quinto na tabela, conta com o zagueiro Daniel. O Santos, sétimo, tem o lateral Leo, enquanto o Guarani, oitavo, o volante Marquinhos.
Para os dois melhores do Brasileiro, as estrelas fazem menos falta ainda. Coritiba e Juventude não contam em suas equipes titulares com jogadores que já defenderam a seleção nacional.
Enquanto os "anônimos" garantem boas posições para suas equipes, os nomes mais famosos não fazem o mesmo.
Com três pentacampeões no elenco, Rogério, Kaká e Ricardinho, o São Paulo não passa do nono lugar na tabela.
Depois, outros times estrelados fazem papel de coadjuvante até o momento neste Brasileiro.
Apesar de contar com cinco titulares que já foram convocados para a seleção, incluindo o zagueiro Anderson Polga, campeão mundial em 2002, o Grêmio ocupa o 11º lugar, uma posição na frente do Cruzeiro de Cris e Alex.
Os clubes do Rio, mesmo sem a constelação do passado, ainda contam com times mais estrelados que os melhores do Nacional.
O Flamengo, 16º na tabela, tem o goleiro Júlio César, que por pouco não disputou o Mundial. No 22º lugar, o Botafogo tem no seu elenco os ex-selecionáveis Carlos Germano e Odvan, enquanto o Fluminense tem Beto e Romário.
Pior faz o Palmeiras, lanterna do certame com um elenco recheado de nomes que já vestiram a camiseta do time nacional -o goleiro Marcos, o zagueiro César, o meia Zinho e o atacante Dodô.


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