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Após 1 mês em Londres, Dualib
não define volta
EDUARDO ARRUDA
DA REPORTAGEM LOCAL
Alberto Dualib completa
hoje um mês em Londres. E
não tem data para regressar
ao Brasil. Na verdade, não
pode voltar enquanto não
cumprir promessas feitas a
seus aliados: a saída de Kia
Joorabchian da presidência
da MSI e a contratação do
atacante Nilmar.
Nesses 30 dias, já foram
gastos mais de R$ 100 mil
com despesas de hotel, jantares e passeios em Londres.
As diárias do cinco estrelas
em que estão o presidente
corintiano, seu vice Nesi Curi e o empresário Renato Duprat são bancadas pela parceria. Foi Duprat, aliás, quem
convenceu o corintiano a ir a
Londres sob o pretexto de
que já havia acordo costurado para a saída de Kia.
Os cartolas mais próximos
a Dualib defendiam que ele
viajasse para negociar o rompimento do acordo.
Os preços do luxuoso hotel
variam de R$ 743 a R$ 1.156
por pessoa. A rotina dos dirigentes inclui passeios por
pontos turísticos da capital
inglesa e jantares caros. Os
encontros com os investidores da parceira corintiana,
porém, são limitados.
Em geral, o trio é recebido
por contadores e advogados
dos atuais donos do futebol
corintiano. Pessoas ligadas a
Kia dizem que os corintianos
levaram uma semana para
conseguir uma reunião com
o iraniano. Jantaram no domingo retrasado em um classudo restaurante londrino.
O encontro contou com a
presença do empresário israelense Pini Zahavi.
A jornada atual de Dualib
em Londres supera, em tempo, a do ano passado, quando
o dirigente corintiano passou pouco mais de duas semanas por lá e voltou sem
conseguir a saída de Kia.
Desta vez, o presidente do
clube já até anunciou substitutos para o iraniano. Foi
desmentido por Kia, que, no
papel, dá a palavra final sobre as decisões da parceria.
Caso não consiga a saída do
iraniano, Dualib vai se enfraquecer politicamente, dizem
dirigentes do Corinthians.
Nas reuniões em Londres,
o dirigente tenta obter mais
dinheiro para o time, que, segundo ele, dá prejuízo de
quase R$ 3 milhões mensais.
Diz também ter conseguido
um orçamento maior para
2007 -de R$ 90 milhões. Em
outra frente, afirma que voltará com R$ 6 milhões para
estruturar o CT do Parque
Ecológico do Tietê.
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