O relatório do deputado José Rocha (PR-BA) sobre as mudanças na Lei Pelé terá artigo que cria contrato de formação educacional para jogadores entre 12 e 14 anos. Idealizado por dirigentes, o mecanismo vai garantir que os clubes recebam indenização nos casos de meninos que trocam de time. Hoje, eles só podem firmar um compromisso de estágio aos 14 anos. Antes disso, podem sair sem permissão de suas equipes. O valor seria calculado de acordo com o gasto que os cartolas afirmam ter para manter os jovens na escola.

Gol. Os clubes devem ganhar a briga com agentes num dos novos artigos da Lei Pelé. O mais provável é que o relatório sugira que os atletas só possam ter empresários depois de assinarem o primeiro contrato profissional.

Câmera escondida. Paulo Odone, presidente do Grêmio, sugere a união dos clubes para impedir que imagens de TV continuem sendo usadas nos julgamentos do STJD. "Desse jeito, o jogo não acaba nunca", diz o cartola.

Ponto de vista. A idéia gremista é polêmica. Internacional e São Paulo, por exemplo, são contra o veto ao uso das imagens da TV no STJD.

Imbatível. Grupo de conselheiros do Palmeiras, da oposição e da situação, não perdoa Vanderlei Luxemburgo pelas duas últimas derrotas. Acredita que o técnico mais bem pago do Brasil tem de fazer o time ganhar todas. Ou vender caro as derrotas.

Par ou ímpar? Escalado pela diretoria para falar sobre a suspeita do Ministério Público de emissão de notas frias no Palmeiras, Antônio Carlos Corcione afirma que foi escolhido por sorteio. O assessor da presidência frisa que não participou dos negócios.

Miragem. O Corinthians foi procurado por representante de clube árabe que acenou com 10 milhões por Dentinho. Consultado, o atleta disse não. Quer a Europa.

Tentação. Quem conhece detalhes da proposta diz que Dentinho receberia 1,5 milhão por ano. No Corinthians, ele ganha R$ 45 mil mensais.

Caixa-preta. O setor de arrecadação do Corinthians iniciou investigação para descobrir porque ingressos do jogo com o Ceará eram recolhidos manualmente sem passar pelas catracas. Conta com imagens de um circuito de TV para identificar os responsáveis.

Pratos limpos. No primeiro encontro que tiver com Andres Sanchez, Juvenal Juvêncio perguntará ao corintiano o motivo de ele questionar o fato de o São Paulo não divulgar em seu site nome de empresas donas de direitos de jogadores e seus agentes.

Não é bem assim. Eurico Miranda explica no blog de seu grupo no Vasco que não ameaçou fisicamente Roberto Dinamite. E emenda: "Quero deixar claro que a ameaça que fiz, de acabar com sua vida política e pessoal no Vasco, continua valendo". Isso se o time for parar na Série B.

Dividida

"Não tem música do Roberto Carlos nem estrela. O troféu da Série B tem que ficar na sala do presidente com a frase: "Que não se repita""
De WILSON CANHEDO, conselheiro do Corinthians, sobre ações da diretoria para festejar a volta à elite do Brasileiro

Próximo Texto: Para Massa, é mais fácil São Paulo ser campeão
Índice