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Presidente da CBV afirma ser pau-mandado
DA REPORTAGEM LOCAL
Por causa da TV aberta, a Superliga 2007/2008 assistirá à
decisão do título em apenas
uma partida.
O antigo formato, preferido
por técnicos e jogadores, incluía uma fase final em mata-matas com séries de três ou cinco jogos.
"Eu sou um pau-mandado,
sou comandado pela mídia. Ela
quer desse jeito, e os times concordaram. Todos falaram "não
seria melhor...". Seria se a TV
pudesse passar 30 jogos, mas a
grande não permite", afirmou
Ary Graça Filho, presidente da
confederação brasileira.
A Superliga também terá outras quatro finais de fase, todas
transmitidas pela Globo, TV
oficial do evento, por contrato.
O mando será da CBV, que
definirá os locais das partidas.
Segundo o dirigente, a prioridade será atender à mídia, aos patrocinadores e ao público.
Apesar de o regulamento
prever que um ginásio tem de
ter no mínimo 5.000 lugares
para receber uma final, Graça
Filho declarou que quer arenas
com no mínimo 8.000 postos. A
definição dos locais dos mata-matas em edições anteriores já
provocou reclamações.
"Os técnicos têm de entender
que o vôlei depende da mídia. E
o time bem preparado ganha
em qualquer lugar", disse ele.
Ontem, no lançamento da
Superliga, em São Paulo, técnicos e jogadores elogiaram o novo sistema, mas a maioria não
gostou da final. "A fórmula é legal, mas discordo totalmente
da decisão em um único jogo. O
grande filé mignon vai durar
muito pouco", disse Nalbert, do
Minas.
Fabiana, do favorito Rio de
Janeiro, ponderou: "O ideal é
melhor de três. Se o time fez a
melhor campanha e tem um dia
ruim, perde o título. Não é justo. Também acho que quem
costuma assistir ao vôlei vai demorar a entender este formato", disse.0
(ML)
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