São Paulo, quarta-feira, 28 de novembro de 2007

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Presidente da CBV afirma ser pau-mandado

DA REPORTAGEM LOCAL

Por causa da TV aberta, a Superliga 2007/2008 assistirá à decisão do título em apenas uma partida.
O antigo formato, preferido por técnicos e jogadores, incluía uma fase final em mata-matas com séries de três ou cinco jogos.
"Eu sou um pau-mandado, sou comandado pela mídia. Ela quer desse jeito, e os times concordaram. Todos falaram "não seria melhor...". Seria se a TV pudesse passar 30 jogos, mas a grande não permite", afirmou Ary Graça Filho, presidente da confederação brasileira.
A Superliga também terá outras quatro finais de fase, todas transmitidas pela Globo, TV oficial do evento, por contrato.
O mando será da CBV, que definirá os locais das partidas. Segundo o dirigente, a prioridade será atender à mídia, aos patrocinadores e ao público.
Apesar de o regulamento prever que um ginásio tem de ter no mínimo 5.000 lugares para receber uma final, Graça Filho declarou que quer arenas com no mínimo 8.000 postos. A definição dos locais dos mata-matas em edições anteriores já provocou reclamações.
"Os técnicos têm de entender que o vôlei depende da mídia. E o time bem preparado ganha em qualquer lugar", disse ele.
Ontem, no lançamento da Superliga, em São Paulo, técnicos e jogadores elogiaram o novo sistema, mas a maioria não gostou da final. "A fórmula é legal, mas discordo totalmente da decisão em um único jogo. O grande filé mignon vai durar muito pouco", disse Nalbert, do Minas.
Fabiana, do favorito Rio de Janeiro, ponderou: "O ideal é melhor de três. Se o time fez a melhor campanha e tem um dia ruim, perde o título. Não é justo. Também acho que quem costuma assistir ao vôlei vai demorar a entender este formato", disse.0 (ML)



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