DA REPORTAGEM LOCAL

País de casos polêmicos, a Grécia teve punida ontem uma de suas estrelas da pista. Fani Halkia, campeã dos 400 m com barreiras na Olimpíada de Atenas, em 2004, recebeu suspensão de dois anos.
A corredora, 29, foi flagrada às vésperas da Olimpíada de Pequim para metiltrienolona, um esteróide anabólico, grupo de substâncias que promove o aumento artificial da força e potência musculares.
Halkia é apenas mais um caso no país, que teve 11 atletas do levantamento de peso e quatro do atletismo flagrados para a mesma droga neste ano.
Em Atenas-04, a atleta entrou na pista como azarão. Jana Rawlinson, campeã mundial em Paris, um ano antes, era a favorita.
A australiana, porém, foi surpreendida pelo sprint da grega, que já havia cravado o recorde olímpico ainda nas eliminatórias: 52s77. Nunca mais atingiu marcas tão empolgantes.
Sua carreira começou a degringolar em seguida. Ela sofreu inúmeras lesões e praticamente não competiu mais. Retornou às pistas às vésperas de Pequim, até ser flagrada.
Para limpar a má imagem do país -foram 12 casos no atletismo nos últimos cinco anos-, a Grécia adotou legislação mais rígida contra o doping.
Por conta disso, Halkia foi indiciada no início do mês junto com seu treinador e mais dois velocistas. A corredora pode pegar dois anos de anos de prisão por violar a legislação antidoping da Grécia.0 (ALF)

Com agências internacionais

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