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MEMÓRIA
Teste de Érika gerou polêmica na Superliga
DA REPORTAGEM LOCAL
O teste de feminilidade de
Érika, realizado em 1997,
não abalou somente das seleções brasileiras.
Quando foi divulgado o resultado do exame, equipes
que disputavam a Superliga
começaram a lutar nos bastidores para barrar a participação da atacante. Na época
com 17 anos, Érika atuava
pelo Rexona, que se sagrou
campeão. Na seleção, havia
sido eleita a melhor atacante
do Mundial infanto de 1997.
O impasse só foi resolvido
com a intervenção do presidente da CBV, Ary Graça Filho. Ele decidiu manter a
atacante após analisar um
laudo dos médicos Eduardo
de Rose, membro do COI, e
Mauri Piazza, do departamento de ginecologia da
Universidade Federal do Paraná. O texto dizia que Érika
"é uma atleta do sexo feminino, mas que terá que se
submeter a cirurgia corretiva e tratamento hormonal".
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