São Paulo, segunda-feira, 29 de abril de 2002

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Para Picerni, expulsão definiu

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de a partida ter sido decidida pelo número de gols, e não pelos cartões, o juiz foi mesmo assim eleito o grande vilão para os jogadores do São Caetano.
Em pelo menos dois lances a marcação de Paulo Cesar de Oliveira suscitou protestos dos derrotados: em um suposto pênalti sobre o atacante Brandão, no primeiro tempo, e no cartão vermelho dado a Wagner.
"Pesou a cor da camisa. Ele deveria ter tido mais responsabilidade em campo", disse Anaílson.
O meia Adãozinho e o zagueiro Dininho também responsabilizaram o juiz pela desclassificação.
Oliveira disse que iria rever as imagens polêmicas em casa.
Apesar de irritado, o técnico Jair Picerni preferiu ser mais político e não quis comentar a atuação do árbitro. "Não temos de pensar nisso." Para Picerni, o que desequilibrou o esquema tático da equipe foi a expulsão de Wágner.
"O jogo teve dois momentos bem distintos. No primeiro tempo, com Wágner em campo, tivemos chance de fazer mais gols. Depois, com um homem a menos, complicou demais."
Agora, a prioridade é a decisão da vaga às quartas-de-final da Libertadores, quarta-feira, contra o Universidad Católica, do Chile. No jogo de ida, no Chile, o time do ABC empatou em 1 a 1.
O São Caetano está fora da decisão do Paulista, que reunirá os três times do Estado mais bem classificados do Rio-SP e o campeão da Série A-1. (FS)

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