São Paulo, quinta-feira, 29 de abril de 2004

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Aproveitamento nas finalizações transforma time

DO ENVIADO A BUDAPESTE

O Brasil colocou o pé na forma. Essa foi a principal razão para que, contra a Hungria, a seleção não repetisse a mediocridade ofensiva que marca o time desde o início do ano passado.
Os números do Datafolha mostram isso. Ontem, o Brasil teve o melhor aproveitamento nas finalizações desta era Parreira. A precisão bateu nos 60% -a média da equipe sob o atual comando antes da partida com os húngaros era de 34%.
Dessa forma, o Brasil marcou quatro gols mesmo com um número de finalizações menor do que em outros confrontos. O time chutou ontem 15 vezes para o gol. Contra o Paraguai, no empate de 0 a 0, a equipe também concluiu em 15 oportunidades, mas na ocasião só uma exigiu a defesa do goleiro.
O time teve outra estatística responsável pelo bom desempenho. Ficou mais tempo com a bola -37 minutos e 40 segundos, ou quase seis minutos a mais do que sua média nas eliminatórias.
Para Parreira, o bom futebol não aconteceu pela fragilidade do rival. "Não concordo que a Hungria seja fraca. O que aconteceu foi que nós conseguimos marcar e ocupar espaços. Foi uma vitória com a estampa do futebol brasileiro. Tivemos jogadas bonitas e tabelas." (PC)


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