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Aproveitamento nas finalizações
transforma time
DO ENVIADO A BUDAPESTE
O Brasil colocou o pé na
forma. Essa foi a principal
razão para que, contra a
Hungria, a seleção não repetisse a mediocridade ofensiva que marca o time desde o
início do ano passado.
Os números do Datafolha
mostram isso. Ontem, o Brasil teve o melhor aproveitamento nas finalizações desta
era Parreira. A precisão bateu nos 60% -a média da
equipe sob o atual comando
antes da partida com os húngaros era de 34%.
Dessa forma, o Brasil marcou quatro gols mesmo com
um número de finalizações
menor do que em outros
confrontos. O time chutou
ontem 15 vezes para o gol.
Contra o Paraguai, no empate de 0 a 0, a equipe também
concluiu em 15 oportunidades, mas na ocasião só uma
exigiu a defesa do goleiro.
O time teve outra estatística responsável pelo bom desempenho. Ficou mais tempo com a bola -37 minutos
e 40 segundos, ou quase seis
minutos a mais do que sua
média nas eliminatórias.
Para Parreira, o bom futebol não aconteceu pela fragilidade do rival. "Não concordo que a Hungria seja fraca.
O que aconteceu foi que nós
conseguimos marcar e ocupar espaços. Foi uma vitória
com a estampa do futebol
brasileiro. Tivemos jogadas
bonitas e tabelas."
(PC)
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