São Paulo, quarta-feira, 29 de maio de 2002

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Desgaste é maior problema brasileiro

DO ENVIADO A SEUL

Resultados melhores em amistosos e nenhuma lesão grave. Se por um lado a seleção brasileira chega ao Mundial da Coréia do Sul e do Japão em boas condições, por outro enfrenta problemas.
Boa parte de seus titulares está entre os jogadores que mais atuaram em uma das mais desgastantes temporadas européias de todos os tempos.
Cafu, Lúcio, Roberto Carlos, Emerson e Rivaldo disputaram por seus clubes, em que são titulares absolutos, três competições diferentes. Jogaram mais do que os atletas que atuam no Brasil.
O caso mais grave é o de Roberto Carlos. Por obrigações contratuais, ele teve que jogar até um simples amistoso do Real Madrid contra o Japão, enquanto outros de seus famosos companheiros de clube repousavam.
O lateral-esquerdo foi um dos jogadores que fizeram mais de 50 partidas na temporada européia, marca que antes era atingida, geralmente, em 18 meses.
Na Alemanha, Lúcio, além de jogar quase o mesmo número de partidas, sofreu um desgaste emocional pelo fracasso de seu clube, o Bayer Leverkusen, na reta final de duas competições -perdeu a decisão da Copa dos Campeões para o Real Madrid e a chance de seu primeiro título alemão na última rodada.
Pela Roma, Cafu e Emerson precisaram jogar o Italiano sob tensão máxima até a última rodada, já que o clube que defendem lutou pelo título até o final. Disputaram ainda duas fases inteiras da Copa dos Campeões. (PC)


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