São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 2008

Próximo Texto | Índice

Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Partido verde

São curiosas as justificativas do grupo do presidente dos Palmeiras, Affonso della Monica, para convencer conselheiros a prorrogarem seu mandato por mais um ano. Uma delas é que a extensão, chamada de golpe pela a oposição, consolidaria a democracia no clube. O cartola precisa de tempo para as transformações. Além disso, a disputa pelo poder numa eleição após o fim da gestão atual, em dezembro, racharia a aliança que o colocou lá. Por fim, quem é contra a continuidade precisa ser "republicano", e não "xiita".

Apito final. Apesar do racha escancarado entre a turma do futebol e Affonso della Monica, os aliados de Gilberto Cipullo dizem que ele só deixará a vice-presidência de futebol se o presidente palmeirense pedir. E que a desavença não pode tirar a Traffic e seus jogadores do clube.

Talento. Colega de Vanderlei Luxemburgo na comissão técnica do Palmeiras crê que o treinador vai mostrar agora, com broncas nos jogadores, a sua principal vantagem sobre os outros técnicos: o pulso firme com que controla o elenco. Na parte tática, enxerga equilíbrio com os demais.

Barulheira. Ontem à tarde, a diretoria do Botafogo queixou-se com dirigentes corintianos de que os jogadores não conseguiram dormir por causa de rojões à noite nas proximidades do hotel. Os cartolas paulistas deram de ombros. Argumentaram que quem joga longe de casa sempre "sofre de insônia".

Roxo. Claury Santos Alves da Silva, secretário de Esporte paulista, fez piada ontem com o próprio time durante o fórum "Brasil - O país do esporte", em São Paulo: "Como secretário corintiano, criei a segunda divisão dos Jogos Regionais e Abertos".

Bem longe. Por telefone, Marcelo Teixeira perguntou se Paulo Autuori aceitaria treinar o Santos. O técnico recusou o convite. Para deixar o Al-Rayyan, do Qatar, com quem está apalavrado por dois anos, ele teria que devolver um mês de salário e luvas.

Funilaria. O presidente santista telefonou para Emerson Leão e disse querer investigar quem jogou pedras no carro do técnico, que já mandou arrumar o Mercedes e não mostrou empolgação.

Quem cala... Ao ouvir os motivos de Leão para deixar o Santos, anteontem, Teixeira respondeu algo como: "Diante disso, não tenho o que falar". E foram almoçar.

Autógrafo. Ministério do Esporte e Clube dos 13 pedirão a assinatura de Pelé nas sugestões de mudança na lei que leva o nome do ex-atleta.

Cansei. "Acho que o presidente da Câmara é contra as mudanças na Lei Pelé." É o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., respondendo a Dagoberto dos Santos (C13), que perguntava sobre quando Arlindo Chinaglia (PT-SP), que preside a Câmara, instalará comissão para o assunto.


Colaboraram RODRIGO MATTOS e LUÍS FERRARI, da Reportagem Local

Dividida

"Profissionalmente, não tínhamos nenhum problema. O Leão via os interesses dele, e eu via os interesses do Santos"
De LUIS ANTÔNIO CAPELLA, diretor do Santos, sobre o seu relacionamento com o ex-treinador da equipe


Próximo Texto: Corinthians tipo B vai a decisão nível A
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.