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Seleção foge à regra ao ficar em hotéis comuns na Ásia
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
Luiz Felipe Scolari e sua comissão técnica não prepararam nenhum esquema especial em Yokohama, às vésperas
da final contra a Alemanha,
para evitar o assédio da torcida
e dos parentes aos atletas.
O técnico disse que não há
como impedir o contato com
os jogadores. "Não tem como
fechar os atletas em um hotel
que tem mil quartos", disse.
Apesar de insinuar que preferia a seleção em um hotel exclusivo -se isso fosse possível-, Scolari chegou a afirmar, ainda na primeira fase,
em Ulsan, na Coréia, que o assédio poderia ter um lado positivo, o de motivar os atletas.
Ao contrário do que ocorreu
nas últimas Copas, a seleção
brasileira optou na Ásia por ficar em hotéis comuns.
A exceção foi a concentração
para o jogo contra a China, o
segundo da primeira fase, em
Seogwipo (Coréia do Sul), onde a equipe ficou isolada em
um luxuoso hotel à beira-mar.
No Japão, foi usual ver brasileiros se acotovelando nos saguões dos hotéis que receberam a seleção em busca de um
autógrafo, uma fotografia ou
um aceno.
(FV, FM, JAB, PC E SR)
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