São Paulo, sábado, 29 de junho de 2002

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Juiz da final estuda a tática dos oponentes

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

O árbitro italiano Pierluigi Collina, que vai apitar a final da Copa-2002 amanhã, disse que está estudando o Brasil e a Alemanha.
"É muito importante obter informações dos dois times, saber como as equipes jogarão. Eu sou muito interessado na tática das seleções. Não é uma questão de saber quais jogadores simulam faltas ou têm comportamento ruim no campo", disse Collina.
No grande clássico da primeira fase, entre Inglaterra e Argentina, o italiano afirmou que estava muito bem preparado, pois conhecia quase todos os jogadores argentinos (muitos atuam na Itália) e os ingleses (devido aos jogos pelas competições européias).
Collina, 42, declarou que conhece bem os assistentes que atuarão na final da Copa, o inglês Philip Sharp e o sueco Leif Lindberg. ""Já trabalhei com os dois antes."
Favorito desde o início do Mundial para apitar a decisão, Collina disse que a preparação dos árbitros deve ser rigorosa, já que, caso contrário, erros de arbitragem como os que estão acontecendo na Copa poderão se repetir.
""O futebol atingiu um alto nível de qualidade. Os juízes precisam estar muito bem preparados. Nós precisamos dedicar todo o nosso tempo para isso", ressaltou.
Com a Itália eliminada, Collina foi um nome quase unânime para a decisão, uma vez que é considerado o melhor árbitro do mundo.
""É inacreditável. Ainda estou tentando pôr os pés no chão. Estou muito feliz e orgulhoso. A final da Copa é algo totalmente diferente. Espero que todos na Itália tenham prazer por ver um italiano em campo. Minha única tarefa é fazer o melhor trabalho possível." (FV, FM, JAB, PC E SR)



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