DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

No Brasil, a atração é o ataque. Na Alemanha, é a defesa. E quem ainda duvidava disso teve a prova na chegada do time a Yokohama.
O goleiro Oliver Kahn, 33, que sofreu apenas um gol no Mundial até aqui, foi o jogador mais aplaudido na chegada ao hotel.
À tarde, em entrevista a um jornal alemão, reconheceu ter ficado surpreso com a recepção. ""Normalmente, o torcedor só tem olhos para quem faz os gols. No nosso caso, é bom saber que também olha para quem os evita. Fico envaidecido", afirmou.
Os jogadores, que saíram de Seul pela manhã, não precisaram descer em Narita, tendo desembarcado no aeroporto de vôos domésticos, que fica mais próximo de Yokohama.
Assim que chegaram, foram descansar e, à tarde, fariam um treino a portas fechadas. A pedido da federação alemã, a segurança da delegação, que contava com 85 policiais, foi reforçada. Os agentes atuam disfarçados no hotel.
Assim como a seleção brasileira, que fará à tarde -madrugada no Brasil- o reconhecimento do estádio onde acontece a final, os alemães farão um leve treino no local às 18h -6h de Brasília. Ele terá início assim que o time de Scolari deixar o gramado. (JCA e RD)


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